O acordo mínimo conseguido em Copenhaga fixa algumas medidas de cooperação internacional, mas atrasa a tomada de decisões concretas para um novo encontro, no México, em 2010.
O texto negociado fixa em dois graus centígrados o limite máximo do aumento da temperatura até 2050 sem, no entanto, estipular quaisquer medidas para cumprir a promessa.
O documento não menciona nenhum objectivo em relação à redução das emissões de CO2 e relega a função para os países industrializados, que se reúnem em Janeiro para tentar fixar uma meta até 2020.
Um outro aspecto é o facto de o texto não prever a criação de uma instância internacional para verificar a aplicação das medidas tomadas por cada país.
Para o financiamento aos países pobres, sai de Copenhaga a promessa de 17 mil milhões de euros dentro de 3 anos, disponibilizados pela União Europeia, Japão e Estados Unidos. Até 2020, os países industrializados comprometeram-se a mobilizar 70 mil milhões de euros, para fazer frente ao aquecimento global e à desflorestação, nas nações em desenvolvimento.