O analfabetismo no século XXI

O analfabetismo no século XXI
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Enquanto alguns governos estão a tomar medidas para abolir o analfabetismo, este fenómeno é ainda considerado um dos maiores desafios do século XXI.

50% de analfabetos em Moçambique

Em Moçambique, onde cerca de metade da população não sabe ler nem escrever, o governo está a tentar aumentar as taxas de alfabetismo e a primeira dama assumiu a liderança na recolha de fundos para o desenvolvimento de uma política de direito à educação, particularmente das mulheres.

O governo investe cerca de 2% do orçamento anual nas campanhas de alfabetização. Para o Ministério da Educação, em Maputo, a alfabetização tem sido uma prioridade desde a independência do país, em 1975. Na altura, as taxa de analfabetismo atingia os 93%. Hoje é de 50% e o objectivo é chegar aos 30% até 2015.

Fazer teatro sem saber ler

Na cidade espanhola de Sevilha, um grupo de mulheres ciganas tenta melhorar o seu nível de alfabetismo através da representação. Inspirada por Lorca, Rocio Montero, que não sabe ler nem escrever é agora atriz principal na peça “A Casa de Bernarda Alba”.

A interpretação da peça de Lorca influenciou muito a imagem que estas mulheres têm de si próprias e abriu-lhes possibilidades para o futuro.

Washington: capital do analfabetismo

Washington, capital de um dos países mais poderosos, é conhecida por ter uma das taxas de analfabetismo mais elevadas. Entre 20 e 36% dos residentes neste distrito são considerados analfabetos funcionais

A Washington Literacy Council foi fundada há mais de 40 anos. É uma das escolas para adultos mais antigas. A maioria dos alunos são afro-americanos, homens de meia idade. Têm em média o nível de leitura de uma criança de nove anos. São analfabetos funcionais: conseguem ler algumas palavras que conhecem, mas não podem responder a um anúncio de trabalho ou ler um artigo no jornal.

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