Educação para todos até 2015, missão impossível?

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Os objetivos do Milénio para 2015 estiveram em foco na World Innovation Summit for Education em Doha, no Qatar, nos três primeiros dias de novembro.

A WISE decidiu atribuir, a partir do próximo ano, um prémio para projetos relativos a “Financiamentos inovadores para a Educação”, para que todas as crianças do mundo possam ter acesso ao ensino básico, até 2015.

Para alcançar esse objetivo em tão pouco tempo, é necessário um esforço conjunto.

“A cimeira WISE é muito importante pois permite comparar pontos de vista, identificar estratégias e discutir metas ambiciosas. É verdade que será difícil! Penso que cada país deve contribuir, a nível nacional, “ evidencia o ministro francês da Educação, Luc Chatel.

A ensinar na África Subsariana, Freda Wolfeden acredita que atingir esse objetivo é necessário

“capacitar as pessoas, nas comunidades locais, para se apoderarem da educação. Temos exemplos fantásticos na Índia, onde as pessoas criaram escolas nas suas comunidades e, aquela que ouvimos aqui na WISE, sobre iniciativas no Bangladesh, da ONG BRAC.”

Se, por um lado, se discute a alfabetização de todas as crianças, por outro, conversa-se sobre a Educação 2.0 – ou seja, o papel das novas tecnologias na educação, no século XXI.

O presidente do “The voices of the Americas”, Mantin F. de Angelis, recorda que “há uns 5, 10 anos considerava-se que a tecnologia no ensino era distração. Consideravam que isso era contra a educação e ia contra os currículos tradicionais. Agora pensa-se o contrário. Esta crise pode ser uma oportunidade. Os alunos têm de deixar de memorizar as coisas e começar a aprender como pesquisar as coisas.”

Durante três dias, educadores e alunos de todo o mundo discutiram sobre o ensino e partilharam experiências. Uma conclusão ficou: em termos educativos o mundo não se move todo à mesma velocidade.

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