Aprender à força no século XXI

Aprender à força no século XXI
De  Euronews
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Os métodos pedagógicos usados em muitas escolas continuam a provocar calafrios. Aprender à força em pleno século XXI é, ainda, uma realidade em alguns países. Os castigos encorajam realmente os jovens a empenharem-se mais nos estudos?

Uganda: Castigos ensombram ensino

No Uganda, oito em cada dez crianças são alvo de castigos corporais nas escolas. Teoricamente, este tipo de punição foi proibido, no país, em 2006. No entanto, um estudo feito em Abril do ano passado, por uma organização de defesa dos direitos infantis(ANPPCAN), revela que 73 por cento das crianças foram punidas pelos professores, 15 por cento por outros alunos e 12 por cento pelos pais ou guardas escolares.

Entre os castigos praticados, o relatório aponta o uso de uma cana para bater nos alunos, a privação de comida, o encerramento em salas de aula e o ajoelhar diante dos colegas.

Para mais informações:

unicef

WORLD CORPORAL PUNISHMENT
corpun

The Observer
corpun

ANPPCAN (Uganda Chapter)
anppcan

Child Hope UK
childhope

Raising Voices
raisingvoices

Caning Banned in Schools
New Vision paper
corpun

A luta contra a violência na escola

O movimento que defende o fim de todos os castigos corporais infantis (Global Initiative to End All Corporal Punishment of Children)
nasceu em 2001, com o apoio da UNICEF e da UNESCO. É coordenado por Peter Newell, defensor dos direitos das crianças, que alerta contra o número de países onde bater nas crianças não é punível por lei.

Para mais informações:
www.endcorporalpunishment.org

Para mais informações:
www.endcorporalpunishment.org

Estados Unidos: Tolerância zero nas escolas

Os subúrbios de Filadélfia são conhecidos pelas elevadas taxas de criminalidade. As autoridades escolares decidiram dar uma lição em termos de segurança e “blindar” os estabelecimentos com medidas rigorosas.

Os detetores de metais e os agentes da polícia passaram a integrar o ambiente escolar. Suspensões, expulsões e reformatórios passaram, também, a fazer parte do vocabulário de punição. O cenário evoca as políticas de tolerância zero adotadas após o massacre de Columbine, em 1999.

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