Segundo os sindicatos, a PSA Peugeot Citroën pode eliminar 10.000 postos de trabalho este ano em França, mais 6000 que o previsto.
A construtora francesa não comentou esta informação, mas as ações subiram
3,65% em Paris. Foi a maior subida do índice CAC40.
Segundo os analistas, os resultados do semestre, para a Peugeot, devem ser catastróficos. Mais de 75% do volume de negócios do grupo é realizado na Europa. De janeiro a maio, as vendas nesta região desceram 15%, o dobro da média das quedas no setor.
A descida na procura é particularmente forte em França, Espanha e Itália.
A segunda maior construtora europeia avisou, na semana passada, que as cessões de ativos e reduções de custos previstas na estratégia de 2012 não seriam suficientes para compensar este declínio.
Na bolsa, aumenta a pressão sobre a falta de competitividade das fábricas francesas, algumas das quais utilizam 50% da capacidade, um número bastante abaixo do limiar da rentabilidade, que está nos 75%.
Desde janeiro, o título Peugeot perdeu mais de 35% e atingiu, em maio, um mínimo de 23 anos. As intenções da Peugeot devem ser conhecidas depois da reunião entre a administração e os sindicatos, no dia 12 de julho.