Que soluções para a indústria automóvel europeia?

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De  Euronews
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Provocou uma onda de choque no sistema político da França e não só. A Peugeot anunciou o corte de 8 mil postos de trabalho e o encerramento de pelo menos uma fábrica, suscitando protestos dos trabalhadores e do Governo socialista recém-eleito. A construtora justifica a decisão com a queda das vendas quando grande parte da Europa desliza para uma recessão.
Alguns culpam o aumento das importações devido a um novo acordo de comércio livre com a Coreia do Sul, embora as exportações da Volkswagen para a Ásia estejam em alta. Outros culpam a lenta produtividade, os impostos altos e os custos de trabalho em França e noutros países.
A indústria automóvel europeia é afetada há anos por um excesso de capacidade. Alguns dizem que é tempo para um desbaste e uma onda de fusões.
Alguns vêm-no como um problema mais abrangente na Europa. Dizem que os custos do trabalho e a produtividade têm de ser melhorados em muitos setores… e que sustentar velhas indústrias não deve pôr em causa os incentivos a novos setores para criarem novos postos de trabalho.

Ligado a esta edição de The Network está, a partir de Tóquio, Ivan Hodac, secretário-geral da Associação dos Construtores Europeus de Automóveis. No Parlamento Europeu, em Bruxelas, está Luc Triangle, vice-secretário-geral do sindicato europeu Industriall, e Catherine Trautmann, membro do Comité da Indústria, Investigação e Energia e do Partido Socialista.

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