Instabilidade política, segregação social, sectarismo. Como é que o pressionado sistema de ensino libanês lida com estes desafios? A reforma educativa no Líbano anda devagar, as escolas estão em dificuldades e tanto professores como alunos enfrentam desafios difíceis. Em zonas carenciadas a taxa de abandono é elevada. Mas uma organização está a tentar fazer o melhor com os recursos da escola.
A atração pelas aulas
Saidón fica a cerca de 40 kms a sul de Beirute, é terceira maior cidade do Líbano e o lar de muitas pessoas que vivem abaixo do limiar da pobreza. Nos bairros de lata da cidade visitámos uma escola pública feminina, com um ambiente pouco favorável à aprendizagem. Salas de aula pequenas e mal equipadas, má iluminação e a falta de aquecimento dificultam a tarefa às crianças.
A organização “Ensino para o Líbano” funciona em áreas rurais e desfavorecidas e espera eliminar a desigualdade na educação e diminuir a taxa de abandono. Um dos programas em funcionamento consiste em promover a liderança da juventude e a educação cívica, num país dividido em linhas sectárias.
A Universidade Americana de Beirute
Com apenas uma universidade pública em Beirute, muitos estudantes libaneses viram-se para instituições privadas, como a Universidade Americana de Beirute. Tem a reputação de ser uma das mais antigas e melhores universidades do Médio Oriente. O edifício remonta a 1886. A Universidade Americana de Beirute foi fundada por missionários norte-americanos no Líbano e na Síria. A universidade tem sido afetada pela violenta história do Líbano e enfrenta uma série de desafios, devido à atual situação política.