A justiça espanhola condenou, esta quarta-feira, a dois anos de prisão três homens por terem agredido com tartes a presidente da região de Navarra, Yolanda Barcina, durante uma visita oficial a Toulouse, em 2011.
Além dos três espanhóis condenados a dois anos de prisão, outro acusado terá que cumprir um ano por ter participado como cúmplice, apesar de não ter lançado nenhuma tarte. Os arguidos terão ainda que pagar uma multa de 900 euros cada.
O Ministério Público pediu cinco anos de prisão para os quatro acusados. O advogado de defesa pediu nove para Gorka Ovejero, adjunto do presidente da Câmara de Arruazu.
O caso provocou uma onda de protestos entre os que consideraram a resposta judicial desproporcionada a uma ação inconveniente, mas não violenta.
A condenação tem por base uma nova lei de Segurança Pública, que tem motivado debates acesos na sociedade espanhola, designada por “Lei anti 15M”.
de debate social e político aceso
Esta nova lei castiga com penas severas protestos não autorizados e outros tipos de acções usadas pelos chamados “indignados” durante as manifestações que tiveram lugar na “Puerta del Sol” há dois anos, em Madrid.