As autoridades da Malásia confirmaram esta manhã, na conferência de imprensa diária sobre a investigação ao paradeiro do Boeing 777 desaparecido na semana passada, que as informações das últimas horas não são verdadeiras.
O ministro malaio dos Transportes; Hishammuddin Hussein, afirmou:
“Ontem rejeitámos uma informação segundo a qual fontes oficiais não identificadas afirmaram que sinais emitidos pelo motor mostravam que o avião tinha continuado a voar várias horas após o último contacto. Verificámos com a Boeing e com a Rolls Royce que nos disseram que não é verdade”.
O diretor-geral da Aviação Civil garante, por seu turno, que a Malásia trabalha estreitamente com as equipas americanas que fornecem todas as informações dos satélites dos Estados Unidos e que essas informações estão a ser usadas para detetar o paradeiro do avião.
As buscas prosseguem agora no Oceano Índico, depois de suspeitas de que o aparelho tenha sido deliberadamente conduzido para a zona das ilhas Andaman.
Uma fonte da polícia da Malásia, contactada pela agência Reuters e que pediu o anonimato, fala da hipótese de os comandos do aparelho terem sido tomados por alguém com conhecimentos de pilotagem e diz que a pista que está a ser priveligiada pelas autoridades é a de sabotagem e desvio do avião.