The Corner: Brasil e Mexico empatam (0-0) e Bélgica tira 3 pontos do banco

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Luiz Felipe Scolari teve o primeiro revés deste Mundial ao não conseguir levar a “canarinha” à segunda vitória no grupo A. Doze anos depois de volta a um Mundial, a Bélgica passou por apertos, mas acabou por levar de vencida a Argélia, por 2-1, na abertura do grupo H, o derradeiro a entrar em campo. Já a Rússia, no último jogo da noite, enfrentou a Coreia do Sul e empatou a uma bola.

Abrimos esta análise diária do The Corner em Fortaleza, onde, diante do México, o Brasil até esteve em bom plano, mas “la verde” também. Os dois guarda-redes, Júlio César e Guillermo Ochoa, foram as grandes figuras e isso diz muito de um jogo no qual os brasileiros bem podem agradecer o cartão vermelho perdoado por duas vezes ao central e capitão Thiago Silva, por entradas duríssimas sobre jogadores mexicanos – a última, por trás.

Sem Hulk, lesionado, “Felipão” apostou no ex-Benfica Ramires. Nas bancadas, o apoio ao “escrete” era quase ensurdecedor, mas não terá sido isso que tirou descernimento ao ataque do Brasil. A defesa mexicana merece elogios, pela forma como soube parar as investidas de Neymar e o meio campo por ofuscar Óscar. Ao intervalo, Scolari trocou Ramires por Bernard.

O México resistia e nunca se escondeu do jogo. Jô reforçou o ataque “canarinho” e Neymar obrigou Ochoa a nova defesa apertada – esta com o peito. “Chicharito” Hernandez entrou pouco depois para a dianteira da “tricolor”. Jimenez também colocou em sentido Júlio César. Com o portista Hector Herrera imponente no meio-campo, o México impõs ao Brasil um empate que poucos esperavam à entrada para este Mundial e o grupo A ganha súbito interesse, com as derrotas da primeira jornada, a Croácia e os Camarões – defrontam-se esta quarta-feira -, a terem ainda uma palavra a dizer até pelo primeiro lugar.

Reações

Luiz Felipe Scolari, selecionador do Brasil: “Estou satisfeito, foi um bom jogo. As duas equipas mostraram bom futebol e procuraram o golo com qualidade. A partida foi disputada com muita força física, muito trabalho de bola e com chances para os dois lados. A seleção brasileira vem evoluindo e mantendo o mesmo sistema de jogo já há 20 jogos, mas comnvém não esquecer, estamos a enfrentar seleções de qualidade. O empate não é um bom resultado, mas temos de respeitar o adversário.”

Miguel Herrera, selecionador do México: “O resultado sabe a um empate e nada mais. Fizemos um grande jogo contra um grande rival. Demonstrámos o que procuramos. A partida foi muito equilibrada. O Ochoa respojndeu como pensávamos, com três grandes defesas. No ataque, a bola subiu sempre mais um pouco, andou sempre a beijar o poste. Mas a equipa mostrou tranquilidade, sofreu e nunca se descompôs.”

Reviravolta vale festança em Bruxelas

De candidata a surpresa do torneio a quase surpresa pela negativa, a Bélgica esteve a perder diante da Argélia, mas foi ao banco buscar a solução para dar a volta ao marcador e vencer os africanos, por 2-1.

Feghouli marcou pelos africanos ainda na primeira parte, aos 25’, a castigar falta de Vertonghen. Foi o primeiro golo argelino num Mundial desde 1986. Na segunda parte, pode dizer-se que Marc Wilmots “tirou” do banco os três pontos. Primeiro, fez entrar Mertens logo ao intervalo. Depois, aos 65’, entrou Fellaini. E foi já com o sportinguista Slimani em campo que os belgas iniciaram a reviravolta. Primeiro, num belo golo do jogador do Manchester United, aos 70’ – foi o primeiro golo belga num Mundial desde que o atual selecionador Wilmots havia marcado contra a Rússia em 2002.

A dez minutos do final, Mertens culminou da melhor forma uma recuperação de bola de De Bryune, seguida de um rápido contra-ataque conduzido por Eden Hazard, que serviu o jogador que havia entrado ao intervalo, que assim se tornou no herói da partida. O treinador bósnio Vahid Haliodzic ainda colocou em campo o portista Ghilas, mas de nada valeu e a festa explodiu em Bruxelas como se da final do Mundial se tratasse.

“Foi extraordinário, que grande segunda parte. O Wilmots é um génio. ele arranja sempre forma de tirar dos jogadores algo mais”, disse-nos um apoiante belga que assitiu ao jogo num ecran na capital belga. Um outro mais efusivo foi mais longe e considerou que “o homem do jogo foi Wilmots”: “Duas alterações, duas decisões determinantes para a vitória.”

A Rússia e a Coreia do Sul, por fim, pareciam estar a jogar para o que parecia ser mais um nulo neste Mundial até que um remate aparentemente inofensivo de Keunho Lee se tornou num golo caricato. Culpas largas para Igor Akinfeev, o guarda-redes russo, que deu um enorme frango. Parecia ser o canto do cisne para os russos, que até então não haviam mostrado grande arte para ultrapassar a defesa asiática. Puro engano. Aos 74’, Kerzhakov, numa jogada de insistência, fez o empate para a equipa orientada por Fabio Capello. O italiano teve uma estreia apagada como timoneiro da equipa russa.

Vem aí a “fúria espanhola

Depois da humilhante derrota frente à Holanda, a campeã do Mundo Espanha está obrigada a vencer esta quarta-feira o Chile, se quiser defender o título no Brasil. Apesar do pesdo desaire na primeira ronda, o selecionador espanhol garantiu não estar a planear muitas alterações na equipa. Del Bosque deixou ainda a promessa de que “a ‘fúria espanhola’ vai finalmente voltar ver-se neste segundo jogo”. A confirmar.

Diego Costa deve manter-se no onze e ganhar a companhia de David Villa, com que foi campeão espanhol pelo Atlético de Madrid. Para Iniesta, este jogo com o Chile, no Maracanã, “será como uma final.”

Os chilenos, por sua vez, vão entrar em campo moralizados pela vitória na estreia diante da Austrália. A estrela Arturo Vidal foi poupado no último treino, mas deve estar apto para jogar.

Em clara vantagem sobre os espanhóis na classificação, é de esperar que o Chile se reforce na defesa, com a entrada de um terceiro central – provavelmente Francisco Silva – para tentar suster a anunciada “fúria espanhola”.

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Na outra partida do grupo, que começa antes do Espanha-Chile, a Holanda pode praticamente carimbar o lugar nos oitavos de final se vencer a Austrália. Para os Holandeses, tudo esta mais fácil depois da goleada à Espanha, ainda assim há que ter os pés no chão porque “foram só 3 pontos”, como sublinhou Wesley Sneijder. O médio recordou a Holanda já jogou três vezes com a Australia e… nunca venceu.

A seleção menos cotada do grupo B tem uma baixa e uma dúvida para o embate com os holandeses, em Porto Alegre. Ivan Franjic está fora, por lesão, e Mark Milligan ainda não sabe se pode jogar. Se perderem, os “cangurus” ficam desde logo sem hipoteses de chegar aos oitavos.

Jogo do adivinha

Nas previsões de resultados da equipa de desporto da euronews para esta quarta-feira, nas quais também pode participar atraves das nossas redes sociais com o “hashtag” (cardinal) #TheCornerScores, colocamos a Holanda a vencer a Austrália, por 3-0; a Espanha a derrotar o Chile, po 2-1; e a Croacia tambám a ganhar aos Camarões, igualmente por 2-1.

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Descanso dos guerreiros da festa

Com muitos hóteis lotados e alguns a cobrar preços astronómicos pelos quartos, muitos adeptos de futebol estão a aproveitar o clima ameno das noites brasileiras e a improvisar no descanso entre a festa dos jogos. Das areias de praias como Copacabana aos chamados hotéis do Amor, é preciso é descvansar e recuperar forças em nome da festa do futebol.

Tem sido na praia, em especial no longo areal de Copacabana, no Rio de Janeiro, que têm dormido muitos dos adeptos de futebol que estão de visita ao Brasil para acompanhar o Mundial. Um pouco à imagem do que sucedeu em Lisboa com a Final da Liga dos Campeões, os preços exorbitantes pedidos pelos hóteis obriga a medidas de recurso. Mas há quem veja nisto algumas vantagens.

“É uma aventura. Viemos para cá por isso. Não temos onde ficar, mas se podemos dormir na praia, porque não? É assim que se faz amigos, certo?”, atira uma adepta mexicana.

Praia, porém, é coisa que não há em todas as cidades onde se joga o Mundial. Por isso, há quem vejo nos próprios carros uma boa alternativa às camas de hotel. Onde Portugal vai defrontar os Estados Unidos no domingo houve, contudo, quem ainda encontrasse quartos para descansar no último sábado, após a derrota da Inglaterra diante da Itália. Foi num dos chamados hóteis do Amor, utilizados pelas profissionais…. do amor. “Era o único hotel com vagas em Manaus quando reservei”, contou-nos um adepto inglês.

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Seja na praia, no carro ou num quarto vizinho a uma trabalhadora do amor, o que interessa aos adeptos é descansar pelo menos umas horas. É que a festa do samba e das caipirinhas à margem do futebol recomeça no dia seguinte e há que estar em forma para aguentar o ritmo brasileiro.

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