A Espanha está fora do mundial. La Roja ficou-se pela fase de grupos e juntou-se a França (2002) e Itália (2010) no lote de campeões do mundo em título que não foram além da fase de grupos.
No dia em que o Rei Juan Carlos abdicou oficialmente do trono, o mundo do futebol disse adeus aos reis do tiki-taka. A equipa de Vicente del Bosque foi verdadeiramente dominada pela equipa chilena e nunca mostrou capacidade para discutir o resultado.
Após o desastre frente à Holanda, o técnico espanhol fez duas mudanças no onze mas as entradas de Javi Martínez e Pedro Rodríguez pouco ou nada mudaram na equipa.
La Roja continuou cansada, física e mentalmente, e com elementos chave a anos-luz do seu melhor. Del Bosque sempre foi reconhecido pela sua capacidade diplomática (um elemento essencial quando a rivalidade Real-Barcelona atingiu o auge) mas agora fica a impressão que elementos como Casillas e Xavi só estão na equipa precisamente em nome da diplomacia.
Os espanhóis foram presa fácil para a equipa do Chile, que fez da intensidade a sua principal arma. A vitória dos sul-americanos nunca esteve em causa, a única dúvida prendia-se com os números que poderiam atingir.
Podiam ter sido mais mas ficaram-se pelo 2-0. Eduardo Vargas e Charles Aranguiz foram os marcadores de serviço. O Chile segue para os oitavos-de-final, onde terão a companhia da Holanda.
Golos, golaços e Holanda a impor a lei do mais forte
A laranja mecânica sofreu mas levou de vencida a Austrália por 3-2 num jogo recheado de emoção. Arjen Robben abriu o ativo aos 20 minutos mas Tim Cahill não demorou mais de um minuto a responder à altura.
Marcou um dos melhores golos do torneio, com um vólei imparável de pé esquerdo. Os socceroos acreditaram e colocaram-se em vantagem já no segundo tempo, com o capitão Mile Jedinak a converter uma grande penalidade mas a maior experiência da equipa europeia acabou por vir ao de cima.
Robin van Persie restabeleceu a igualdade no marcador apenas quatro minutos depois. Mais quatro minutos e Menphis Depay, que tinha entrado para o lugar do lesionado Bruno Martins Indi, deu o triunfo à Holanda com um remate de fora da área.
Holanda e Chile discutem a vitória no grupo na segunda-feira em São Paulo, Austrália e Espanha estão fora.
Leões Indomáveis são gatinhos para Croácia
O jogo contra o México já tinha sido suficiente para perceber que os Camarões já não eram aquela equipa capaz de fazer tremer as maiores potências do futebol mundial. O jogo contra a Croácia apenas serviu para confirmar que os Leões Indomáveis já não assustam ninguém.
Os croatas precisaram de apenas onze minutos em campo para se colocarem em vantagem. Ivica Olić abriu o ativo e se o golo do atacante do Wolfsburg facilitou a tarefa da equipa europeia, mais ainda a expulsão de Alexandre Song a cinco minutos do intervalo.
Após o descanso só deu Croácia. Ivan Perišić aproveitou uma de muitas falhas defensivas da equipa africana para fazer o 2-0. Mario Mandžukić, de regresso à equipa após falhar o primeiro jogo por castigo, não quis deixar os seus créditos por mãos alheias e fez por duas vezes o gosto ao pé.
A Croácia precisa de vencer o México na última jornada para seguir para os oitavos-de-final. Os Camarões regressam a casa logo após o encontro frente ao Brasil.
Emoção não vai faltar esta quinta-feira
Colômbia e Costa do Marfim discutem a liderança do grupo C esta quinta-feira em Brasília. Em São Paulo, Inglaterra e Uruguai jogam o tudo ou nada, quem perder pode fazer as malas para regressar a casa.
Mesmo sem Radamel Falcao, os colombianos entraram a todo o gás frente à Grécia e estão no bom caminho para chegar aos oitavos de final pela segunda vez na sua história, 24 anos depois.
O lesionado Carlos Bacca é o único indisponível para José Pékerman, em contrapartida Fredy Guarín está de regresso e é opção para o meio campo, depois de ter falhado o primeiro jogo por castigo.
Já a Costa do Marfim, que nunca antes conseguiu um lugar entre as 16 melhores equipas do mundo, irá apresentar-se na máxima força.
Sabri Lamouchi surpreendeu ao deixar Didier Drogba no banco frente ao Japão e deu-se bem. Perdido o efeito surpresa, no entanto, não seria de estranhar o regresso ao onze do capitão de equipa.
Na Arena das Dunas, em Natal, Japão e Grécia jogam sobre brasas. Ambas as equipas perderam o primeiro jogo e mais uma derrota é suficiente para terminar o sonho.
O mesmo cenário está previsto para o Itaquerão, em São Paulo. O Uruguai defronta a Inglaterra e mais que perseguir um lugar nos oitavos, quer apagar a má imagem deixada no jogo frente à Costa Rica.
Para isso nada melhor que o regresso da estrela Luis Suárez ao onze, em contrapartida o capitão Diego Lugano está lesionado e é carta fora do baralho para Oscar Tabárez, tal como o castigado Maxi Pereira.
Na Inglaterra, Wayne Rooney não convenceu na esquerda do ataque frente à Itália e deverá voltar ao centro, onde se sente mais à vontade, por troca com Daniel Sturridge. Ainda assim, não é de descartar a saída do onze do atacante.
Alex Oxlade-Chamberlain continua a recuperar de uma lesão no joelho direito e é pouco provável que seja opção para Roy Hodgson.
Itália e a surpreendente Costa Rica discutem a liderança do grupo na sexta-feira em Recife.
Provavelmente estamos errados, mas…
(function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = "//connect.facebook.net/en_GB/all.js#xfbml=1"; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs); }(document, 'script', 'facebook-jssdk'));Post by euronews.
As previsões da equipa de desporto da euronews normalmente terminam num tiro ao lado. Se fosse fácil já tínhamos todos feito fortuna no totobola. É sempre complicado atingir um consenso mas nem por isso deixamos de tentar adivinhar o futuro.
Para os jogos de quinta-feira apostamos em vitórias, mais ou menos fáceis de Colômbia e Japão. Para o duelo entre Uruguai e Inglaterra a discussão entre os jornalistas foi de tal forma intensa e equilibrada que tivemos de pedir a um forasteiro sem conhecimento de futebol para desempatar. O seu voto foi para um 2-1 para os ingleses.
Pode dar também o seu palpite nas redes sociais usando a hashtag #TheCornerScores.
Acabar na prisão por apoiar o México
Não há adepto que não gostasse de estar no Brasil neste momento para apoiar a sua seleção. A maior parte das pessoas não o pode fazer por questões financeiras. Depois há aqueles para quem o dinheiro não é problema mas que certamente já se arrependeram de ter saído de casa.
É o caso de José Diaz Barajas, mexicano que quis tornar realidade o sonho de ver o seu país jogar no Brasil… apesar de constar na lista vermelha da Interpol devido ao tráfico de droga nos Estados Unidos.
O resultado é previsível. Foi detido no aeroporto Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, quando se preparava para embarcar rumo a Fortaleza.
Já não viu o México jogar mas ficou com a pequena consolação de saber que a sua equipa impôs um nulo ao Brasil.