The Corner: No descanso do mundial, di Stéfano descansa para sempre

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Esta segunda-feira o mundo do futebol desviou as atenções do Campeonato do Mundo do Brasil para chorar a morte de Alfredo di Stéfano, em Madrid.

Mesmo sem ter jogado no maior palco do futebol mundial, o argentino não deixa de ser um dos melhores futebolistas de sempre no desporto-rei.

Di Stéfano morreu esta segunda-feira no Hospital Gregorio Marañón, na capital espanhola. Encontrava-se hospitalizado desde sábado, dia em que sofreu uma paragem cardio-respiratória quando passeava nas imediações do Estádio Santiago Bernabéu, onde tantas alegrias deu aos adeptos do Real Madrid.

Presidente honorário dos merengues, di Stéfano não foi esquecido pelo presidente de facto Florentino Pérez: “Alfredo di Stéfano mudou a história deste clube e também a história do futebol. Ajudou a transformar o Real Madrid na maior instituição desportiva do mundo. Alfredo di Stéfano é o Real Madrid.”

La Saeta Rubia deslumbrou com a camisola do River Plate e atingiu o auge ao serviço do Real Madrid, depois de uma transferência polémica para Espanha por também se ter comprometido com o Barcelona.

Pelos merengues ganhou oito Ligas e cinco Taças dos Campeões Europeus. Penduradas as chuteiras ainda se sentou no banco como treinador e se na sua breve passagem do Sporting não teve sucesso, conseguiu ser campeão com Valência, River Plate e Boca Juniors e descobriu a Quinta del Buitre no Real.

Brasil e Alemanha: só uma chegará ao Maracanã

O mundial aproxima-se do fim e dentro de alguns dias saberemos quem irá levantar o troféu no Maracanã. Brasil e Alemanha estão na corrida e medem forças esta terça-feira em busca de um bilhete para a final.

Os canarinhos são os claros favoritos, quanto mais não seja porque jogam em casa e não perdem uma partida oficial no Brasil desde 1975.

No entanto a equipa de Luiz Felipe Scolari tem andado arredada das boas exibições e não terá tarefa nada fácil. Ainda para mais, terá de defrontar a Alemanha sem o capitão Thiago Silva, que viu um amarelo de forma infantil frente à Colômbia, e sem o craque Neymar, com uma vértebra fraturada.

Na Mannschaft o cenário é bem mais animador. O defesa Shkodran Mustafi é o único indisponível, ele que está longe de ser um indiscutível para Joachim Löw.

Philipp Lahm é a grande dúvida na equipa alemã. Não porque o capitão tenha o seu lugar no onze em causa mas porque o técnico hesita entre colocá-lo no meio campo ou na lateral direita.

Seja como for, o objetivo é fazer história no Mineirão. A Alemanha nunca venceu um jogo oficial frente ao Brasil.

Colher os frutos do bom mundial

Para alguns jogadores o Campeonato do Mundo já terminou. Chegou o momento de embarcar numa nova aventura, embalados pelas boas exibições no Brasil que fizeram aumentar o número de clubes interessados.

É o caso de Claudio Bravo, que já chegou à sua nova casa. O chileno foi apresentado no Barcelona e será o dono das redes no Camp Nou nas próximas quatro temporadas. Aos 31 anos, Bravo prepara-se para o maior desafio da carreira depois de oito temporadas ao serviço da Real Sociedad.

O clube basco foi recompensado em 12 milhões de euros pelo serviço do guardião, que lutará pela titularidade em Barcelona com o alemão Marc André Ter Stegen, também ele acabado de chegar à cidade condal.

A ver se Gary Lineker tem razão…

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