A Tunísia ultima os preparativos para a primeira eleição presidencial depois da revolução de 2011.
Mais de 5 milhões de eleitores são chamados às urnas, numa das últimas etapas para dotar o país de instituições democraticamente eleitas, uma exceção na região.
Entre os 27 candidatos, o favorito para conquistar o poder chama-se Béji Caid Essebsi, um antigo dirigente dos tempos do antigo Presidente Ben Ali.
Foi presidente do parlamento nos anos noventa e ministro dos Negócios Estrangeiros uma década antes.
Os críticos da sua candidatura receiam que o país possa dar um passo atrás da aparente bem-sucedida primavera árabe. Mas Essebsi rejeita a ideia.
No entanto vai ter de enfrentar o presidente cessante, Moncef Marzouki que alerta os tunisianos para os perigos de o regresso de um dirigente do antigo regime.
De fora ficou o importante partido Ennahda, que optou por não apoiar oficialmente qualquer candidato.
A Tunísia é vista como um modelo a seguir na difícil transição para um regime democrático.