O governo de Benjamin Netanyahu aprovou um polémico projeto de lei que instaura o estatuto legal de Israel como “Estado-nação do povo judaico”. Uma medida que, segundo os detratores, enfraquece os fundamentos democráticos do país e atenta contra os direitos da minoria árabe.
O primeiro-ministro israelita defendeu que “o Estado de Israel é o Estado-nação do povo judaico”. Netanyahu disse que “tem direitos individuais equivalentes para todos os cidadãos”, mas acrescentou que “só o povo judaico é que tem direitos nacionais, como uma bandeira, um hino, o direito de imigrar para o país e outros símbolos nacionais”.
O projeto de lei acentua as divisões no interior da própria coligação governamental. A ministra da Justiça, Tzipi Livni, foi uma das que votou contra a iniciativa dos elementos da direita e extrema-direita do executivo.
O texto, aprovado com 15 vozes a favor e sete contra, será depositado no Parlamento na quarta-feira para uma ratificação preliminar.