A polícia espanhola desmantelou uma rede internacional de “passadores” que fazia entrar na Europa clandestinos sírios.
Oriundos de classes altas, os sírios pagavam entre 6000 e 10.000 euros, e depois de transitarem pela Ásia e pela América Latina, chegavam a Espanha, França e Alemanha com documentos falsos.
Com este dinheiro, os cidadãos sírios tinha direito aos bilhetes de avião, à estada e ao alojamento nos vários países de trânsito, aos documentos falsos e a múltiplas tentativas de entrada na Europa caso fossem detetados antes.
A polícia apreendeu mais de 70 documentos falsificados, assim registos de contabilidade, dinheiro e material informático.
Na operação, iniciada em abril, foram detidos 18 “passadores”, de várias nacionalidades e liderados por um libanês radicado em Espanha.