O acidente que ditou a morte do australiano Philip Hughes foi uma tragédia, mas foi também algo extremamente raro e não se deveu a falhas na segurança.
É essa a opinião do antigo capitão da seleção de críquete de Inglaterra, Mike Gatting, que hoje trabalha como diretor de parcerias na Federação de Críquete de Inglaterra e País de Gales.
“Ficamos a pensar no que poderíamos ter feito. A verdade é que não sei. Com certeza há pessoas que vão dizer que o acidente poderia ter sido evitado, mas tal como disse o médico, foi simplesmente uma coisa estranha, que quase nunca acontece. É estranho as pessoas dizerem que não nos preocupamos com a segurança. Com certeza que sim, porque num desporto em que temos projéteis lançados a mais de 130 quilómetros por hora, precisamos mesmo de ter o melhor equipamento para que os jogadores se protejam e para que seja seguro jogar”, disse o ex-jogador.
A Federação Inglesa de Críquete introduziu novas normas de segurança em junho deste ano.