A Moldávia elege um novo parlamento este domingo e a tensão cresce nas ruas do país.
A antiga república soviética de cerca de 4 milhões de habitantes, vizinha da Ucrânia, encontra-se, também, dividida entre a Rússia, a leste, e a União Europeia, a ocidente.
O recém-eleito presidente romeno, Klaus Iohannis, deslocou-se à capital Chisinau em apoio ao antigo primeiro-ministro, Vlad Filat, e candidato a líder do executivo, do partido liberal democrata, pró-europeu, PLDM.
“Posso confirmar que já temos, na República da Moldávia, pessoas que vieram do exterior com o objetivo de desestabilizar. Depois do cenário apocalíptico da Crimeia e da anexação pela Federação Russa, qualquer cenário é possível “, receia Filat.
A fação pró-Rússia é composta pelos partidos Comunista, de Vladimir Voronin, e Socialista, de Igor Dodon.
O socialista defende que integrar a União Europeia não traria benefícios e que os problemas financeiros do país poderiam resolver-se com a adesão à União Aduaneira de Moscovo.
“Será capaz de criar postos de trabalho apenas pela abertura do mercado russo, ao aderir à União Aduaneira. A reintegração do país é, então, outro problema, e a solução da questão da Transdniéstria só acontecerá se a Moldávia aderir à União Aduaneira “, assegura Dodon.
De acordo com as últimas sondagens, apesar de os partidos pró-europeus obterem mais intenções de voto, os partidos pró-russos estão na peugada.
Com nenhum dos partidos a esperar uma maioria absoluta, resta saber quem conseguirá coligar-se para assumir a liderança governamental.