Itália: Novo caso de corrupção envolve máfia e atinge ex-autarca de Roma

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A prisão do alegado líder de um grupo criminoso de Roma conhecido como “Mafia Capitale” marcou, no domingo, a passagem da investigação passiva à

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A prisão do alegado líder de um grupo criminoso de Roma conhecido como “Mafia Capitale” marcou, no domingo, a passagem da investigação passiva à ativa no mais caso de corrupção a envolver antigos governantes italianos. Desta feita, o envolvido é o antigo presidente da câmara da capital italiana, Gianni Alemanno, em tempos também ministro num dos executivos liderados por Sílvio Berlusconi.

Ex sindaco di #Roma Gianni Alemanno indagato per associazione mafiosa LEGGI: http://t.co/fswxS0pLBVpic.twitter.com/aN9fXWqhPE

— Il Fatto Quotidiano (@fattoquotidiano) 2 dezembro 2014

A prisão de Massimo Carminati foi registada num vídeo que os próprios “carabinieri” fizeram questão de divulgar esta quinta-feira, assim como registo áudio de uma chamada telefónica incriminatória deste alegado líder do grupo “Mafia Capitale”, que é acusado de subornar políticos para conseguir contratos públicos e de extorsão de dinheiro.

#MafiaCapitale, ecco il #video della cattura di Massimo Carminati http://t.co/r5aQi95Uz5pic.twitter.com/rqSZwVelxS

— Agenzia ANSA (@Agenzia_Ansa) 4 dezembro 2014

Depois de Carminati, mais 36 suspeitos foram detidos ao longo desta semana pelos “carabinieri”, que, ao todo, já terão recuperado mais e 200 milhões de euros.

#MafiaCapitale ecco la mappa interattiva del potere a Roma tracciato dalla procura GUARDA: http://t.co/bGNuUT3Daopic.twitter.com/W9aucFuf80

— Il Fatto Quotidiano (@fattoquotidiano) 3 dezembro 2014

Alemanno nega a prática de qualquer crime, mas esta investigação já o levou a afastar-se do partido da direita italiana Aliança Nacional.

Nas ruas de Roma, os italianos revelam saturação de tantos casos de corrupção envolvendo governantes. “Eles têm de estar envergonhados. Eles são uma vergonha. Como me sinto como cidadã? Há anos que me sinto insultada enquanto cidadã. Não é de hoje”, atirou Teresa Lizzio, visivelmente irritada.

Outro romano, Vittorio Macri, foi mais comedido, mas não menos crítico para os governantes: “E nós ainda nos perguntamos se valerá a pena ir votar. Quer dizer, eu acho que devemos. Nem que seja para tentar votar no menos mau.”

A investigação prossegue e o primeiro-ministro italiano já reagiu. Apostado na luta contra a corrupção no 69.o país mais corrupto do Mundo entre 175, Mateo Renzi revela-se chocado com as ramificações deste caso.

L'Italia è la più corrotta d'Europa. Lo dice il rapporto della ong Transparency http://t.co/0tyXELx8Hbpic.twitter.com/LgjHY0B6Ct

— Agenzia ANSA (@Agenzia_Ansa) 4 dezembro 2014

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