EUA: Departamento de Estado distancia-se da afirmação de que Orbán é "ditador neofascista na cama com Putin"

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O departamento de Estado norte-americano distanciou-se das afirmações consideradas pouco diplomáticas do senador John McCain sobre o

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O departamento de Estado norte-americano distanciou-se das afirmações consideradas pouco diplomáticas do senador John McCain sobre o primeiro-ministro Húngaro Victor Orbán.

A reação de Washington aconteceu depois de Budapeste ter mostrado desagrado.

McCain, republicano, proferia um discurso no Senado durante a votação sobre a nova embaixatriz norte-americana, democrata, em Budapeste, Colleen Bradley Bell.

“Não sou contra, eu compreendo como se joga mas aqui estamos nós, uma nação à beira de ceder a sua soberania a um ditador neofascista que se mete na cama com Vladimir Putin. Vamos enviar a produtora da “The Bold and the Beautiful” como embaixadora? Apelo aos meus colegas para impedirem esta loucura, eu apelo a votarem ‘não’”, disse McCain.

Na Euronews em Bruxelas, o ministro húngaro da Justiça László Trócsányi comentou as afirmações de McCain sobre o primeiro-ministro Orbán.

“Eu não conheço o senador. Mas eu recordo-me de um provérbio húngaro: um homem que vem de longe pode dizer o que quiser. Obviamente respeito todas as opiniões mas devo acrescentar que é um exagero que temos que rejeitar”, declarou.

As relações entre os Estados Unidos e a Hungria andam de passo trocado. Depois de ano e meio sem chefe de missão em Budapeste, os Estados Unidos têm finalmente uma embaixadora. Acontece após em outubro Washington ter barrado a entrada a altos dirigentes húngaros nos Estados Unidos.

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