Em nome da batata frita, pára tudo. Velhas divisões ou rivalidades dão lugar ao desígnio nacional belga para tornar a batata frita património
Em nome da batata frita, pára tudo. Velhas divisões ou rivalidades dão lugar ao desígnio nacional belga para tornar a batata frita património cultural imaterial da Unesco.
Existe mesmo uma petição a circular para elevar o estatuto das batatas fritas.
O presidente da Associação dos Quiosques Belgas de Batatas fritas, Bernard Lefevre, explica que “há um fenómeno que partilhamos com os que falam alemão, francês e holandês que é o cone de batatas e também a cultura que as rodeia. É um bom produto mas também uma forma de vida, uma ‘belgitude’”.
Nem as divisões linguísticas param o movimento que teve origem na Flandres. Mas na verdade o norte de França também quer participar.
“As batatas são estaladiças por fora e por dentro são suaves ao ponto de se derreterem. São mesmo diferentes em relação àquelas a que costumamos comer”, diz um jovem francês.
Talvez em breve as batatas fritas se juntem ao cante alentejano português e à capoeira brasileira, que ganharam o estatuto este ano.