Presidenciais antecipadas geram novo clima de incerteza na política grega

Presidenciais antecipadas geram novo clima de incerteza na política grega
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De  Rodrigo Barbosa com AFP / EFE / Reuters
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Novo período de incerteza política para a Grécia, depois do governo decidir avançar as eleições presidenciais no Parlamento. O primeiro-ministro

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Novo período de incerteza política para a Grécia, depois do governo decidir avançar as eleições presidenciais no Parlamento.

O primeiro-ministro Antonis Samaras propôs a candidatura de Stavros Dimas. Mas o ex-comissário europeu precisa de 200 votos na primeira ou na segunda volta, previstas já para 17 e 23 de dezembro. Caso contrário, haverá uma terceira volta a 29 de dezembro, onde Dimas precisa de recolher o apoio de 180 deputados. Se falhar, a Grécia assistirá a legislativas antecipadas.

O analista político Dimitris Tsiodras diz que “na eventualidade de eleições gerais, Samaras dá assim a escolher entre votar nele e concluir os compromissos assumidos com os credores do país, ou no Syriza, que poderá entrar em conflito com a União Europeia”.

A esquerda radical é dada como favorita nas sondagens. No voto do orçamento de domingo, Samaras apenas conseguiu reunir 155 vozes, o que cria grande incerteza para a eleição de Dimas.

O correspondente da euronews, Stamatis Giannisis, diz que “a decisão do primeiro-ministro grego deixa a bola no campo dos deputados independentes e dos pequenos partidos, que se vêm face ao dilema de escolher entre a coligação pró-resgate, ou a possibilidade de perderem os assentos em eleições gerais que poderão conferir uma grande vitória ao Syriza”.

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