Jovens com marcas registadas no espaço europeu

Jovens com marcas registadas no espaço europeu
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

A Europa tem como desafio desenvolver a formação de jovens empreendedores. Em Sófia, na Bulgária, há já alguns anos que os jovens são preparados para criarem a sua própria marca e registá-la a nível europeu.

São estudantes da Academia de Artes de Sófia e têm entre 16 e 18 anos. Há pouco mais de um ano, começaram a produzir e vender écharpes. Tudo porque participaram no Brandiko, um projeto impulsionado pelo Ministério da Economia. Aprenderam a recorrer ao CTM, o mecanismo que protege os direitos sobre uma marca no espaço da União Europeia. “Ensinaram-me a criar um logótipo interessante, o nome e a proteger a propriedade intelectual…”, explica uma das alunas, Severina Eneva.

Também o professor que as acompanhou, Elizar Milev, teve de receber formação específica para integrar o projeto. O objetivo é o de fornecer ferramentas para que os estudantes saibam comercializar um produto e possam participar em concursos nacionais de empreendedorismo. Segundo Milev, “o curso de empreendedorismo é muito importante porque estes estudantes já têm as capacidades artísticas, mas precisam de aprender a vendê-las.”

Esta iniciativa acaba de ser distinguida com o Prémio Europeu para a Promoção Empresarial 2014, na categoria “Investir nas Competências dos Empreendedores”. Mais de dez mil PME europeias foram geradas a partir de projetos reconhecidos por estes prémios. Na Bulgária, o projeto Brandiko, impulsionado por Ivaylo Grancharov, já formou 1700 estudantes em 140 empresas-laboratório. “Para se ser original no mercado, para se ser reconhecido, é preciso criar um produto de qualidade e uma marca. E um dia essa marca, se for sólida, pode mesmo funcionar e vender muito”, realça Grancharov.

O Brandiko não se aplica apenas às escolas artísticas, mas também às escolas secundárias. Desde que a iniciativa arrancou que o registo de marcas comunitárias disparou na Bulgária. Grancharov sublinha que “o registo de marcas comunitárias é importante. Um registo apenas protege a propriedade intelectual em todo o mercado único europeu. É isso que ensinamos no Brandiko. Os jovens têm de ter noção dessa oportunidade para quando forem empreendedores no futuro.”

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

UE aposta no hidrogénio verde para reduzir as emissões de CO2 da indústria pesada

Burocracia e China são obstáculos às ambições europeias no setor eólico

O impacto do cluster da aviação na região polaca da Silésia