EUA aprovam mais sanções contra a Rússia que tem instigado a guerra na Ucrânia

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Barack Obama vai assinar nova legislação que autoriza o reforço das sanções à Rússia dada a actividade de militares russos no conflito da Ucrânia.

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Barack Obama vai assinar nova legislação que autoriza o reforço das sanções à Rússia dada a actividade de militares russos no conflito da Ucrânia.

O Congresso aprovou o projeto de lei, no sábado, aumentando a pressão a sobre Vladimir Putin, ao autorizar novas sanções sobre as empresas de armas e investidores.

Tanto republicanos e democratas pediram Obama para assinar o projeto de lei rapidamente.

As medidas passaram no Senado e na Câmara dos Deputados, por unanimidade, um sinal raro na legislatura dividida de Obama e uma clara indicação de um forte apoio do Congresso para a ação mais dura contra Moscovo.

O representante da diplomacia russa Sergei Lavrov expressou confiança na capacidade de seu país para lidar com o choque económico das sanções ocidentais e declarou que irão responder na altura certa.

“Pretendemos esperar até que Barack Obama assine. Em seguida, veremos. Pelo que entendi, há certas disposições cuja realização acontece automaticamente, mas há algumas que devem ser avaliadas pela liderança do país”.

As sanções, juntamente com outros fatores, incluindo a queda dos preços do petróleo, estão a agravar fortemente os problemas da economia da Russia.

O rublo russo caiu mais de 11 por cento em relação ao dólar esta terça-feira, a sua maior queda desde 1998.

Analistas dizem que o país está à beira de uma crise monetária de grandes proporções.

No leste separatista da Ucrânia parece haver sinais de acalmia nas últimas horas. O presidente Petro Poroshenko saudou o pimeiro trecho sem tiros como um sinal positivo para os próximos passos de um plano de paz.

Ucrânia está também sob pressão dos aliados ocidentais para desarmar o conflito.

Um protocolo de cessar-fogo de 12 pontos foi elaborado em setembro, para acabar com a guerra entre as forças do governo e separatistas apoiados pelos russos, em que mais de 4.700 pessoas foram mortas.

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