Eleições antecipadas na Grécia preocupam credores internacionais

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A Grécia está de novo na mira das instituições internacionais. Depois de os deputados terem inviabilizado a eleição de Stavros Dimas para presidente

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A Grécia está de novo na mira das instituições internacionais.

Depois de os deputados terem inviabilizado a eleição de Stavros Dimas para presidente, o Parlamento vai ser dissolvido e o país enfrenta eleições gerais no final de janeiro.

As últimas sondagens dão a maioria ao Syriza. O partido de esquerda, liderado por Alexis Tsipras, assume-se como o maior partido da oposição, venceu as eleições europeias deste ano, e prometeu menos austeridade para a Grécia.

A Alemanha já avisou, através do ministro das Finanças, Wolgang Shäuble, que a Grécia deve continuar as reformas económicas e que qualquer novo governo deve honrar os compromissos assumidos pelo atual executivo de Antonis Samaras.

O correspondente da euronews em Atenas, Giannisis Stamatis, diz que se trata de um autêntico referendo. “A maioria dos analistas políticos encara estas eleições gerais como um referendo onde os eleitores são chamados a decidir se o país continua com as reformas económicas, acordadas com a União Europeia e com o FMI, ou entra em rota de colisão com os credores internacionais. “

O Fundo Monetário Internacional considera, em comunicado, que as negociações com a Grécia sobre o fim do programa de resgate estão suspensas até à eleição de um novo governo.

A queda do executivo de Antonis Samaras refletiu-se nos mercados. A bolsa de valores de Atenas chegou a registar quedas de 11 , encerrando a perder 4,27.

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