Israel urge TPI a rejeitar demanda de adesão palestiniana

Israel urge TPI a rejeitar demanda de adesão palestiniana
Direitos de autor 
De  João Peseiro Monteiro com AFP, Reuters
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

O governo israelita instou o Tribunal Penal Internacional a rejeitar o pedido de adesão da Autoridade Palestiniana. A eventual adesão ao TPI permitiria aos palestinianos instar ações legais contra os

PUBLICIDADE

O governo israelita instou o Tribunal Penal Internacional (TPI) a rejeitar o pedido de adesão da Autoridade Palestiniana (AP). O presidente da AP, Mahmoud Abbas, assinou na quarta-feira a demanda para integrar o TPI.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reagiu com firmeza:

“- Esperamos que o Tribunal Penal Internacional rejeite sumariamente o pedido ambíguo da Autoridade Palestiniana porque a Autoridade Palestiniana não é um Estado, é uma entidade que está aliada a uma organização terrorista, o Hamas, que comete crimes de guerra. O Estado de Israel é um Estado cumpridor da lei, com um exército respeitador da lei internacional. Nós vamos defender os soldados de Israel da mesma forma que eles nos protegem.”

O pedido de adesão ao tribunal com sede em Haia foi entregue ontem ao alto-diplomata da ONU, James Rawley. Na ocasião, o negociador palestiniano, Saeb Erekat, sublinhou:

“- A Palestina respeita a lei internacional e todas as obrigações inerentes às convenções e aos tratados por nós firmados. Vamos também submeter os pedidos de adesão a outras partes relevantes, em particular ao Tratado de Não-Proliferação e ao registo no TPI.”

A eventual adesão ao Tribunal Penal Internacional permitiria aos palestinianos instar ações legais contra os dirigentes israelitas pela condução das guerras do passado ou pela ocupação do território palestino.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Chefe dos serviços secretos militares israelitas demite-se por não ter evitado ataque do Hamas

Altos comandantes militares iranianos anunciam que operação contra Israel "foi concluída"

Vingança, geopolítica e ideologia: porque é que o Irão atacou Israel?