Paris: Pesadelo em mercearia judaica termina com 4 reféns mortos

Paris: Pesadelo em mercearia judaica termina com 4 reféns mortos
De  Marco Lemos com AFP, Reuters, EFE, Lusa
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Terminaram, com três sequestradores e quatro reféns mortos, as duas crises de reféns que deixaram a França e o mundo em suspenso, esta sexta-feira.

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Terminaram, com três sequestradores e quatro reféns mortos, as duas crises de reféns que deixaram a França e o mundo em suspenso, esta sexta-feira, de olhos postos nos écrans das televisões.

Momentos depois da aniquilação dos irmãos Kouachi, o presidente François Hollande dá a ordem para a polícia tomar de assalto a mercearia judaica onde o suspeito da morte de uma polícia, na véspera, estava entrincheirado com um número indeterminado de reféns.

Junto à Porta de Vincennes, a entrada Oriental de Paris, Amedy Coulibaly foi abatido quando tentou sair do estabelecimento comercial “Hyper Cacher” aos tiros.

Criminoso reincidente, Coulibaly, de 32 anos, cruzou-se na prisão com o mais novo dos irmãos Kouachi. Enquanto esteve barricado, o sujeito declarou a uma televisão francesa que pertencia ao grupo islamita radical Estado Islâmico e que estava a coordenar os ataques com os responsáveis pelo massacre de quarta-feira no jornal satírico Charlie Hebdo.

Nos tiroteios registados no início e no final do sequestro há a lamentar a morte de quatro reféns. Outros quatro foram transportados para o hospital em estado muito grave. Três polícias ficaram feridos na operação de resgate.

Segundo fontes próximas da investigação, Coulibaly teria em sua posse explosivos – que não chegou a armar – e terá ligado a pessoas do seu círculo para lhes indicar futuros alvos.

As autoridades continuam a pedir informações que permitam capturar a companheira de Coulibaly, que terá sido cúmplice no ataque da véspera, em Montrouge, a sul de Paris.

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