Cartoonista francês Plantu diz que existe interessado em continuar a financiar semanário "Charlie Hebdo"

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À violência física, o semanário satírico francês “Charlie Hebdo” reage com a resistência. Os cartoons incómodos da publicação prometem continuar a

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À violência física, o semanário satírico francês “Charlie Hebdo” reage com a resistência. Os cartoons incómodos da publicação prometem continuar a fazer-se notar em todo o mundo.

Plantu, cartoonista do jornal “Le Monde” e do “L’Express” diz que tem conhecimento de um interessado em investir na continuidade do projeto: “Existe uma pessoa disposta a dar-lhes uma ajuda em dinheiro. Porque nas próximas duas semanas o Charlie Hebdo continuará naturalmente a ser publicado e comprado, mas nós queremos continuar a trabalhar em seis meses, um ano, dois anos. Esta pessoa que quer ajudá-los financeiramente. Conhece-me bem, conhece bem o mundo criativo e disse-me para explicar do que precisavam para ajudá-los.”

Os próximos tempos representarão um desafio adicional à criatividade dos profissionais do “Charlie Hedbo”. Não haverá censura, mas sim um cuidado maior em vencer o adversário pela astúcia.

“Quando agarramos a nossa caneta de feltro vamos até ao fim das nossas opiniões, mas temos de pensar que além dos amigos leitores que conhecemos, existe, por vezes, uma pessoa demente ao virar da esquina. Esse é o problema para os cartoonistas, mas também para os jornalistas ou até para os cidadãos da Europa e do mundo inteiro. Agora temos de lembrar-nos que os nossos cartoons são vistos também por pessoas descontroladas. Por isso, não devemos desistir. Temos de ser mais inteligentes e então, como num jogo de xadrez, é preciso estar à frente.”

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