França regressa às ruas para homenagear vítimas de sequestro em Paris

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Milhares de pessoas concentraram-se ontem à noite, em Paris, para prestar homenagem às 4 vítimas do sequestro de um supermercado judaico na

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Milhares de pessoas concentraram-se ontem à noite, em Paris, para prestar homenagem às 4 vítimas do sequestro de um supermercado judaico na sexta-feira. Um ato antissemita para o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, que se deslocou à cerimónia, em solidariedade para com os familiares das vítimas, todas de confissão judaica.

“Não devemos ter medo de ser jornalistas, polícias ou judeus. Não devemos ter medo de ser cidadãos. Hoje somos todos Charlie”, afirmou Valls.

Palavras de apoio, mas também de resposta às declarações do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu que, durante o dia, tinha lembrado aos judeus franceses que “o seu verdadeiro lar é Israel”.

A comunidade não esconde a inquietação após a ação do homem armado que se apresentou como um jihadista do grupo Estado Islâmico, em busca de alvos judeus: “Pessoalmente sinto-me um pouco em perigo. Não me sinto seguro. Tenho medo de colocar o ‘kipá’ ou de mostrar a minha estrela de David”, afirma um manifestante.

“Ontem, estava numa escola, na rua de trás, com cerca de 200 crianças apavoradas, numa escola judaica. Penso agora nas vítimas. Nós sobrevivemos e estamos aqui para dizer que não nos deixamos abater”.

Em toda a França, cerca de 700.000 pessoas voltaram a descer às ruas, pelo terceiro dia consecutivo desde o ataque contra o jornal Charlie Hebdo e o assassínio de uma polícia, para homenagear as 17 vítimas dos atentados de Paris.

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