Lindsey Vonn faz história em Itália, Reichelt estraga a festa suíça

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De  Bruno Sousa
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Lindsey Vonn é o grande destaque da semana no mundo do esqui alpino. A norte-americana conquistou o downhill de Cortina d’Ampezzo e igualou o recorde

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Lindsey Vonn é o grande destaque da semana no mundo do esqui alpino. A norte-americana conquistou o downhill de Cortina d’Ampezzo e igualou o recorde de Annemarie Moser-Pröll com 62 vitórias na Taça do Mundo.

Vonn tem sido bastante cautelosa no regresso à competição após uma longa lesão mas nem por isso os resultados têm deixado de aparecer.

Para já participou apenas em três etapas, Lake Louise, Val d’Isère e agora em Cortina e em todas elas consegui subir ao lugar mais alto do pódio, sempre no downhill. Uma prestação que lhe permite liderar a Taça do Mundo da disciplina.

What a relief for lindseyvonn</a> as Goergl crosses the finish line 0.32 sec behind. 3rd Merighetti +0.54! <a href="http://t.co/rwd3qy5SA7">pic.twitter.com/rwd3qy5SA7</a></p>&mdash; FIS Alpine (fisalpine) 18 janeiro 2015

Vonn completou a descida com uma vantagem de 32 centésimos sobre Elisabeth Görgl. A austríaca até foi a esquiadora mais rápida nos dois primeiros setores na pista mas um pequeno erro no último terço custou-lhe a vitória. Subiu ao pódio pela terceira vez esta temporada.

Na terceira posição ficou Daniela Merighetti, que se revelou incapaz de repetir o triunfo de 2012 na estância italiana.

Tina Maze não foi além da quinta posição mas continua a liderar confortavelmente a Taça do Mundo.

Reichelt estraga a festa suíça

O downhill na estância suíça de Wengen foi dominado pelos esquiadores da casa, com três nos primeiros quatro classificados e sete no top 12. No entanto a vitória escapou a todos eles.

Hannes Reichelt foi quem festejou na descida mais longa do inverno no Lauberhorn. O austríaco somou a segunda vitória da temporada. Já tinha subido ao lugar mais alto do pódio no super gigante de Beaver Creek.

Na estância suíça o equilíbrio foi a nota dominante com os quatro primeiros classificados a ficarem separados por menos de um segundo. Reichelt foi o vencedor, impondo-se a Beat Feuz por apenas 12 centésimos.

Tight DH race in WeltcupWengen</a> this year as the top 3 squeezed into only 0.14 seconds! Btw, happy <a href="https://twitter.com/WorldSnowDay">WorldSnowDay ! pic.twitter.com/hG3EYagTJs

— FIS Alpine (@fisalpine) 18 janeiro 2015

O helvético subiu ao pódio pela segunda vez esta temporada e já não festeja uma vitória desde março de 2012.

Carlo Janka, que na sexta-feira tinha ganho o super combinado, terminou na terceira posição. A Taça do Mundo continua a ser liderada por Marcel Hirscher.

Depois de Wengen, Hannes Reichelt e companhia partem na direção de Kitzbühel. A estância austríaca, considerada a Meca do esqui alpino, inspira tanto medo quanto fascínio, de acordo com o nosso especialista Franck Piccard:

“Kitzbühel é mítico porque tem uma história por trás. É uma pista difícil, que deixou marcas no espírito de várias gerações de esquiadores. É um local mágico com todo o ambiente que a envolve, com 20, 30, 40 mil espetadores. Não sei a que nível situá-lo, é fenomenal. A pista tem troços bastante íngremes, bastante difíceis de dominar. De um ponto de vista técnico é praticamente sobre-humano. Passamos por momentos de stress e angústia, não só devido à pista mas devido a toda a história associada. E por vezes cometemos erros apenas devido ao medo que nos provoca.”

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