Nova escalada de violência no Leste da Ucrânia

Nova escalada de violência no Leste da Ucrânia
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De  Dulce Dias
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O Leste da Ucrânia foi, novamente, alvo de bombardeamentos. Uma escalada da violência que levou à organização de uma reunião de urgência em Berlim

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O Leste da Ucrânia foi, novamente, alvo de bombardeamentos, esta quarta-feira, perto de Donetsk e de Luhansk. Separatistas e forças de Kiev continuam numa escalada da violência que se tem agravado nos últimos dez dias, depois de algumas semanas de uma certa acalmia.

Com a situação cada vez mais difícil, no terreno, o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, encurtou a estada no Fórum Económico de Davos – mas, antes, voltou a apontar o dedo à Rússia: “Garanto-vos que teremos um situação perfeitamente clara e estável na Ucrânia quando a Rússia respeitar o ponto 4 do plano de Minsk: fechar a fronteira e retirar as tropas estrangeiras do meu território. Porque, neste momento – segundo dados dos nossos serviços secretos confirmados por fontes independentes -, há 9000 militares da Federação Russa no meu território.”

Moscovo sempre negou qualquer envolvimento militar no conflito separatista da vizinha Ucrânia, e continuar a negá-lo, como fez, esta quarta-feira, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros: “No que respeita ao fluxo de tropas e armas, já ouvimos a mesma coisa muitas vezes. E eu sempre disse: se têm assim tanta certeza no que dizem, provem-no. Mas ninguém pode ou ninguém quer prová-lo, não sei.”

Declarações de Sergei Lavrov em Moscovo, antes de viajar para Berlim, onde se reúne, de urgência, com os chefes da diplomacia da Ucrânia, da Alemanha e igualmente da França. O objetivo é evitar uma nova escalada num conflito que, em nove meses, já fez mais de 4800 mortos.

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