O Parlamento turco rejeitou as propostas para colocar perante a Justiça quatro ex-ministros próximos do presidente Recep Tayyip Erdogan, acusados de
O Parlamento turco rejeitou as propostas para colocar perante a Justiça quatro ex-ministros próximos do presidente Recep Tayyip Erdogan, acusados de corrupção.
Muitos analistas consideram que a decisão da assembleia, dominada pelo AKP – o Partido da Justiça e Desenvolvimento de Erdogan -, poderá significar o fim da investigação que abalou a política turca em 2013, ameaçando o círculo do chefe de Estado.
Um residente de Istambul diz que “significa que não foram discutidas quaisquer opiniões negativas acerca desses ministros. A decisão do parlamento deve ser respeitada”.
Mas outro afirma, de forma irónica, que “abriu o caminho para uma sociedade onte o roubo é aprovado. O presidente pressionou o AKP”.
Apesar das críticas da oposição, que acusa o chefe de Estado de autoritarismo, Erdogan não hesitou em conduzir na segunda-feira o primeiro Conselho de Ministros desde que foi eleito, em agosto, relegando para segundo plano o primeiro-ministro turco.