Em Atenas, a revolta dos gregos não cabe nas urnas

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Os gregos preparam-se para participar nas eleições de domingo, entre esperança e desespero. Um voto pela mudança ou contra a austeridade quando 10%

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Os gregos preparam-se para participar nas eleições de domingo, entre esperança e desespero. Um voto pela mudança ou contra a austeridade quando 10% do eleitorado permanece indeciso.

Nas ruas de Atenas, fala-se mais dos problemas do que da eventual solução que poderia sair das urnas.

“É uma situação caótica, que caos. Ninguém merece o meu voto, nenhum partido conseguiu convencer-me. Não sei. Pode ser que haja um milagre, mas já não acredito em milagres. Os políticos só querem estar no poder”, afirma uma habitante.

Um jovem grego sublinha, “não temos nada aqui, não há crescimento económico, há poucos empregos, a maioria deles são sentados a uma secretária com um salário miserável. A maioria dos meus colegas trabalha como empregado de mesa. Se uma pessoa é jovem, criativa e dinâmica só tem futuro fora do país”.

Outra jovem retorque, “a minha única vontade é de sair da Grécia. É verdade. Cerca de 250 mil jovens abandonaram o país a contra-gosto. As coisas não vão bem e temos que saber porquê”.

Em Atenas, e apesar dos resultados anunciados pelas sondagens, a revolta dos gregos não parece caber nas urnas.

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