Tailândia: o segundo "golpe" militar contra a ex-PM Yingluck Shinawatra

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O governo militar tailandês volta a atacar-se à família Shinawatra. A ex-primeira-ministra, destituída por um golpe de estado em maio, foi acusada de

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O governo militar tailandês volta a atacar-se à família Shinawatra. A ex-primeira-ministra, destituída por um golpe de estado em maio, foi acusada de corrupção pelos tribunais do país.

Uma decisão que levou o parlamento, controlado pelo exército, a proibir Yingluck Shinawatra de exercer cargos políticos nos próximos cinco anos.

Frente aos deputados, Yingluck tinha ontem contestado as acusações, similares àquelas que levaram à deposição e exílio do irmão, Thaksin. Cento e cinquenta personalidades próximas da família foram igualmente afastadas da política nos últimos 10 anos.

A política de 47 anos é acusada de corrupção num caso de subvenções ao setor da rizicultura, incorrendo numa pena de até 10 anos de prisão.

Nas ruas de Banguecoque, um residente afirma:

“Desviar dinheiro das subvenções é uma situação imperdoável, uma vez que provocou uma grande perda para o país. É uma situação que afeta a moral da sociedade tailandesa, uma vez que a lei e as regras foram desrespeitadas”.

Outro residente afirma, “eu penso que esta decisão está errada uma vez que parece ser antes de mais uma decisão com motivações políticas”.

Num comunicado, publicado na sua página Facebook, Yingluck apela à reconciliação, afirmando, “hoje a democracia tailandesa morreu assim como o estado de direito”.

A lei marcial, que proibe qualquer manifestação pública, está em vigor no país pelo menos até 2016, ano em que a junta militar promete convocar novas eleições.

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