Lindsey Vonn volta a fazer história, austríacos ficam em branco em Kitzbühel

Lindsey Vonn volta a fazer história, austríacos ficam em branco em Kitzbühel
De  Bruno Sousa
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Antes de chegar a Saint-Moritz, Lindsey Vonn tinha acabado de bater o recorde de vitórias na Taça do Mundo, este domingo aumentou essa marca ao

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Antes de chegar a Saint-Moritz, Lindsey Vonn tinha acabado de bater o recorde de vitórias na Taça do Mundo, este domingo aumentou essa marca ao conquistar o super gigante na estância suíça.

A norte-americana conta agora 64 vitórias na Taça do Mundo, cinco esta temporada. Uma performance assinalável para uma esquiadora que esteve praticamente um ano afastada por lesão e que tem feito o regresso a conta-gotas.

Para já participou em apenas quatro etapas esta temporada e venceu metade das provas em que participou. No super gigante de Saint-Moritz terminou com 24 centésimos de vantagem sobre Anna Fenninger.

A austríaca, atual detentora do Globo de Cristal, somou o terceiro segundo lugar consecutivo, sexto da temporada, e não sobe ao lugar mais alto do pódio desde a prova que abriu a Taça do Mundo, a 25 outubro, em Sölden.

A medalha de bronze foi arrebatada por outra austríaca, Nicole Hosp.

Back-to-back super-G victory for lindseyvonn</a> ahead of Austrian duo <a href="https://twitter.com/annafenninger">annafenninger & Hosp. Congrats ladies! pic.twitter.com/ZN9TPsi9wF

— FIS Alpine (@fisalpine) 25 janeiro 2015

Tina Maze saiu de pista ainda na primeira manga mas continua a liderar a classificação geral. Tem 184 pontos de vantagem sobre Fenninger.

O super gigante de Saint-Moritz tratou-se da última prova do calendário feminino antes dos Campeonatos do Mundo. De acordo com Franck Piccard, campeão olímpico de super gigante em 1988, nos mundiais dos Estados Unidos poderemos esperar um choque entre a nova geração do esqui, liderada por Shiffrin, Gut e Fenninger, e as veteranas Vonn, Maze e Görgl.

Franck Piccard: “É assim que se cria espetáculo, que se cativa os adeptos, que o esqui se renova. Sempre existiu esse confronto entre os esquiadores consagrados e os jovens talentos, os diamantes em bruto que chegam com novas técnicas, novas formas de esquiar, novos métodos de preparação. Os veteranos fazem-se valer da experiência, da capacidade que têm para dominar qualquer situação. Este confronto obriga cada um a dar o seu melhor.”

Austríacos ficam em branco em Kitzbühel

Qual o ponto em comum entre Dominik Paris, Alexis Pinturault, Kjetil Jansrud e Mattias Hargin? São os quatro esquiadores que conquistaram a Meca do esqui alpino em Kitzbühel, onde uma vitória é quase tão importante como um título mundial ou olímpico.

Dominik Paris foi o primeiro a subir ao lugar mais alto do pódio na estância austríaca ao conquistar o super gigante na sexta feira e ainda no mesmo dia, Alexis Pinturault venceu o super combinado, a primeira vitória do francês esta temporada.

A prova rainha estava guardada para sábado, com o temível e prestigiado downhill, e Kjetil Jansrud não deu hipóteses.

O norueguês festejou o quinto triunfo da temporada e aproximou-se de Marcel Hirscher na liderança da Taça do Mundo.
Este domingo, o slalom foi ganho pelo sueco Mattias Hargin, a sua primeira vitória em nove temporadas na Taça do Mundo.

I made it… Finally! Amazing feeling to take the first victory here in Kitzbühel.

A photo posted by mattiashargin (@mattiashargin) on Jan 25, 2015 at 8:52am PST

Quem nunca sentiu problemas para vencer em Kitzbühel foi Didier Cuche. A 21 de janeiro de 2012 o suíço impôs-se a três homens da casa e conquistou a descida na estância austríaca pela quinta vez, marca que permanece um recorde.

Curiosamente o antigo talhante nunca conseguiu vencer a esquiar em casa, em Wengen, onde terminou por três vezes na segunda posição.

Algumas semanas mais tarde, prestes a completar 38 anos, Didier Cuche colocou um ponto final na carreira e optou por um equipamento clássico para a sua última prova.

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