A Grécia já tem um novo primeiro-ministro, Alexis Tsipras. Na tomada de posse, o líder do Syriza rompeu com os protocolos estabelecidos.
Depois da vitória esmagadora nas eleições antecipadas deste domingo, que deixou o Syriza a dois deputados da maioria absoluta, Tsipras conseguiu formar uma coligação governamental logo na primeira reunião da manhã.
O futuro executivo, que deverá ser anunciado esta terça-feira, reúne dois aliados improváveis: O Syriza – de esquerda – e a direita nacionalista encarnada nos Gregos Independentes, dois partidos unidos na rejeição da austeridade, mas com posições diametralmente opostas em quase tudo, a começar pela imigração.
Talvez a prever tensões e instabilidade no executivo, Alexis Tsipras também conversou com o To Potami, o Rio, um partido de centro-esquerda – de um popular jornalista que entrou na política – e também com o partido comunista grego, duas forças mais próximas do espectro político do Syriza.
Depois de tomar posse, Tsipras tinha agendada uma visita a um memorial para prestar homenagem a 200 comunistas fuzilados pelos nazis no dia 1 de maio de 1944.