Israel encontra-se em alerta máximo depois de ter bombardeado esta manhã várias zonas no sul do Líbano em resposta a um ataque atribuído ao
Israel encontra-se em alerta máximo depois de ter bombardeado esta manhã várias zonas no sul do Líbano em resposta a um ataque atribuído ao Hezbollah.
A ação do movimento xiita libanês visou dois veículos do exército israelita, tendo ferido pelo menos seis militares. Há relatos de que pelo menos 4 soldados teriam morrido no ataque.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Nethanyahu cancelou a sua agenda para hoje e declarou o norte de Israel como zona militar.
O novo episódio de tensão ocorre menos de 24 horas depois de Israel ter bombardeado, esta noite, várias posições do Hezbollah na zona síria dos montes Golã, em resposta a outro ataque.
Os soldados do Tsahal realizaram igualmente diversas operações para detetar e demolir túneis subterrâneos, na mesma zona onde eclodiram hoje os novos combates.
O primeiro-ministro israelita justificava ontem o contra-ataque, ao afirmar, “aqueles que desafiam as nossas fronteiras vão descobrir que estamos preparados para responder com força. Não vamos tolerar qualquer ataque vindo da Síria. Aqueles que brincam com o fogo vão acabar queimados”.
O novo episódio de tensão ocorre sete dias depois de um general iraniano e de vários responsáveis do Hezbollah terem sido mortos durante um bombardeamento da força aérea israelita na região Quneitra, na zona síria dos montes Golã.