Kobani, esperança no meio das ruínas

Kobani, esperança no meio das ruínas
Direitos de autor 
De  Ricardo Figueira com Reuters, APTN
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

A cidade na fronteira entre a Síria e a Turquia foi libertada, mas está completamente destruída. A recuperação vai demorar.

PUBLICIDADE

Em Kobani, na Síria, a população curda festeja a vitória sobre as forças do grupo armado Estado Islâmico.

A cidade foi libertada, mas a que preço? A destruição é visível, as bombas não deixaram pedra sobre pedra.

Os combatentes Peshmerga curdos anunciaram na segunda-feira que tinham retomado o controlo completo da cidade, mas, para que a vida regresse à normalidade, há um longo caminho a percorrer. As Unidades de Proteção Popular, principal milícia curda, querem agora libertar as aldeias à volta desta cidade, na fronteira com a Turquia.

É uma esperança para os milhões de refugiados sírios. Só na Turquia, estima-se que haja 1,6 milhões.

Mursitpinar é um dos campos a acolher um grande número de refugiados. Para eles, o pensamento é só um: regressar.

“Deixem-nos ir para casa. As forças de segurança devem poder estabilizar a zona, para nos proteger e impedir a crueldade. Têm de nos proteger, para que aqueles bárbaros não voltem”, diz Nebu Adbi, refugiado.

Uma mulher, Fadile Ismail, igualmente refugiada neste campo, acrescenta: “Queremos que os outros países nos ajudem, a nós e ao nosso país. Queremos regressar a Kobani e viver lá sem que nos façam mal. Queremos que se vão embora para sempre”.

Segundo o Departamento de Estado norte-americano, a libertação de Kobani foi importante para desmoralizar os terroristas, mas foi apenas um episódio na campanha global de combate ao autointitulado Estado Islâmico.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Ataque russo em zona controlada pelos rebeldes sírios mata dois civis

Alemanha promete milhões em ajuda ao Sudão no aniversário da guerra

Primeiro-ministro do Haiti apresenta demissão