Sobreviventes recordaram em Auschwitz, 70 anos depois

Sobreviventes recordaram em Auschwitz, 70 anos depois
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De  Nelson Pereira
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No aniversário dos setenta anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz, criado pelo regime nazi alemão próximo de Cracóvia, na Polónia

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No aniversário dos setenta anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz, criado pelo regime nazi alemão próximo de Cracóvia, na Polónia, os sobreviventes exortaram o mundo a não repetir os crimes do Holocausto.

No lugar onde perderam a vida de forma tão cruel cerca de 60 mil pessoas, aqueles que se salvaram carregaram pela vida fora recordações traumáticas.

“Não queremos que o nosso passado seja o futuro dos nossos filhos.”, disse um sobrevivente, Roman Kent.

Ronald Lauder, presidente do Congresso Judaico Mundial, falou de inquietações atuais:

“Não posso ignorar o que está a acontecer hoje. Judeus são perseguidos na Europa mais uma vez, apenas por serem judeus.”

As quatro maiores câmaras de gás de Auschwitz comportavam, cada uma, 2 mil pessoas para serem mortas de uma só vez.

Entre 20 maio de 1940 a 27 de janeiro de 1945 foram mortos em Auschwitz quase 60 mil prisioneiros – aproximadamente um milhão de judeus, entre 70 mil a 74 mil polacos, 21 mil ciganos e cerca de 15 mil prisioneiros de guerra soviéticos.

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