Pela segunda vez na história, a Berlinale abre com um filme realizado por uma mulher. A honra cabe à espanhola Isabel Coixet e ao seu "Nobody Wants the Night".
Contagem decrescente para a Berlinale. A 65.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim arranca esta quarta-feira, dia 5 de Fevereiro, mas a corrida às bilheteiras já começou.
Nas próximas duas semanas, cerca de 400 filmes dos mais diferentes géneros vão passar pela capital alemã. O Urso de Ouro é o prémio mais desejado, mas o festival é também um grande mercado para promover produções que nem sempre chegam ao grande público.
Os fãs mal podem esperar:
“É um festival para cinéfilos, onde podemos assistir a um filme sentados ao lado dos actores. É estar ao mesmo nível das estrelas de cinema e assistir às antestreias em conjunto”.
Na conferência de imprensa de apresentação, o director do festival levantou o véu sobre a edição 2015 da Berlinale:
“Voltamos a ter uma mistura de realizadores consagrados com jovens promessas da arte, que vêm apresentar os seus primeiros trabalhos à Berlinale”, afirmou Dieter Kosslick.
Pela segunda vez na história, a Berlinale abre com um filme realizado por uma mulher. A honra cabe à espanhola Isabel Coixet e ao seu “Nobody Wants the Night / Ninguém quer a Noite”.
Co-produzido por Espanha, França e Bulgária, é um filme “sobre mulheres corajosas e homens ambiciosos, que colocam tudo em jogo pelo amor e a glória”, pode ler-se na página do festival.
O norte-americano Darren Aronovsky é, este ano, o presidente do júri da Berlinale. 19 filmes estão em liça para o Urso de Ouro.