Slalom perfeito garante título mundial de super combinado a Marcel Hirscher

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De  Bruno Sousa
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Os Campeonatos do Mundo de esqui alpino estão ao rubro no Colorado e este domingo foi dedicado ao super combinado. Marcel Hirsche Kjetil Jansrud foi

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Os Campeonatos do Mundo de esqui alpino estão ao rubro no Colorado e este domingo foi dedicado ao super combinado.

Marcel Hirsche Kjetil Jansrud foi o mais rápido no downhill mas não conseguiu manter a vantagem no slalom da segunda manga

O norueguês ficou a 19 segundos de Marcel Hirscher. O austríaco até nem tinha ido além do 30º melhor tempo na descida, o último a qualificar-se para a segunda manga, mas mostrou que não tem rivais à altura no slalom.

Sagrou-se campeão do mundo de super combinado e aumentou para três o número de medalhas de ouro no palmarés. Em 2013 tinha conquistado os títulos mundiais de slalom e por equipas.

8 Févr. 2015 à 14h17 PST

A prova rainha foi conquistada por King Küng. O suíço Patrick Küng sagrou-se campeão do mundo de downhill, ele que nem estava seguro de ter um lugar na equipa nacional na chegada a Beaver Creek. Valeu-lhe a boa forma mostrada nos treinos, que se manteve na competição a doer.

Em sete temporadas na Taça do Mundo, o suíço de 31 anos até festejou duas vitórias, uma delas curiosamente no super gigante de Beaver Creek, mas nada que justificasse um lugar entre os favoritos. Guardou a melhor prestação da carreira para conquistar a medalha de ouro mais cobiçada e logo na mítica pista de Birds of Prey. Travis Ganong conquistou a medalha de prata, Beat Feuz ficou-se pelo bronze.

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O mais que provável adeus de um génio

Bode Miller foi vítima de uma violenta queda durante o super gigante, ganho por Hannes Reichelt. Gravemente lesionado na perna direita, o veterano norte-americano participava na primeira prova da temporada em Beaver Creek. É bem possível que tenha sido também a última da carreira. Um final triste para um esquiador genial, que merece bem ser recordado.

A 24 de outubro de 2004 Bode Miller conquistou o slalom gigante que abriu a temporada da Taça do Mundo em Sölden. Seguiram-se triunfos no downhill e no super gigante de Lake Louise. Liderou a Taça do Mundo desde a primeira prova e por lá se manteve todo o inverno, uma proeza só alcançada por Karl Schranz e Ingemar Stenmark.

Em 2008 viria a ganhar outro Globo de Cristal mas a partir de então fez-se notar sobretudo pelas declarações polémicas sobre álcool e doping e pelo seu estilo de vida pouco convencional, deslocando-se invariavelmente numa auto-caravana.

Anna Fenninger e Tina Maze: Duas estrelas que se eclipsam

Anna Fenninger e Tina Maze estão empatadas após duas provas no Campeonato do Mundo, com um ouro e uma prata cada uma. Franck Piccard subiu por quatro vezes ao pódio em grandes competições e revela o que é preciso para não falhar no dia D.

De acordo com o francês, o mundial deve ser preparado como uma corrida normal a nível de treino, mas não a nível mental. A pista já é bem conhecida de todos os participantes mas contrariamente às provas da Taça do Mundo, é preciso dar sempre algo extra, estar preparado para fazer a performance de uma vida. Para Piccard, o segredo é simples, o mundial “prepara-se como qualquer corrida mas vive-se como mais nenhuma.”

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