Os Estados Unidos não descartam a possibilidade de fornecer armas à Ucrânia, mas preferem ainda apostar na via diplomática. O presidente
Os Estados Unidos não descartam a possibilidade de fornecer armas à Ucrânia, mas preferem ainda apostar na via diplomática.
O presidente norte-americana recebeu, esta segunda-feira, a Chanceler alemã na Casa Branca, dois dias antes de uma nova reunião voltar a sentar russos e ucranianos à mesma mesa, na quarta-feira em Minsk.
Um encontro crucial para o futuro das negociações de paz, o único caminho defendido, para já, pela diplomacia europeia e em especial pela Chanceler Merkel, oposta ao envio de armas para Kiev.
Obama, por seu lado, prefere deixar todas as opções em aberto, “se a diplomacia falhar, pedi à minha equipa que analise todas as opções. A possibilidade da entrega de armas letais de defesa é uma dessas opções que estão a ser examinadas. Mas ainda não tomámos uma decisão”.
Uma posição ligeiramente diferente da defendida pelos países europeus que, garante Merkel, não vai afetar a aliança entre a Europa e os EUA.
“Eu já exprimi a minha posição quanto à entrega de armas à Ucrânia. Mas não tenham dúvidas de que a aliança entre os EUA e a Europa permanece de pé”.
O congresso norte-americano tinha já autorizado, em dezembro, o envio de armas para Kiev. Sob pressão dos republicanos, a comissão de defesa da câmara dos representantes analisa neste momento a possibilidade de forçar Obama a fornecer apoio militar ao exército ucraniano.