Um conflito sem fim à vista, no leste da Ucrânia, pelo menos até ao início das negociações desta quarta-feira em Minsk. O grupo de contato que
Um conflito sem fim à vista, no leste da Ucrânia, pelo menos até ao início das negociações desta quarta-feira em Minsk.
O grupo de contato que prepara a cimeira de quatro dias desmentiu ter chegado a um acordo, esta noite, sobre um cessar-fogo imediato.
Os representantes ucranianos e russos, da OSCE e dos grupos separatistas voltaram a abordar os três pontos principais de um acordo: a declaração de uma trégua, a retirada da artilharia pesada e a criação de uma zona desmilitarizada no leste do país.
“A base do projeto que apresentámos contém medidas militares e políticas que podem resultar numa oportunidade para garantir resultados no terreno, durante um período de tempo estável”, afirmou Vladislav Deinego, o representante da autoproclamada república de Lugansk.
Uma proposta que deverá retomar os grandes princípios do acordo de cessar-fogo, selado em setembro em Minsk, nomeadamente com a criação de uma zona tampão entre os dois campos, controlada pelos observadores internacionais.
Os presidentes russo, ucraniano, francês e a Chanceler alemã vão tentar convencer os dois campos a respeitar o acordo que se tornou letra morta nos últimos meses.
Mas o principal desafio permanece o de aumentar a pressão sobre a Rússia para que deixe de apoiar os rebeldes separatistas.
Barack Obama telefonou, esta noite, a Vladimir Putin para voltar a defender uma solução pacífica para o conflito, quando não exclui fornecer armas a Kiev, na ausência de um acordo em Minsk.