Líder do grupo "Sharia4belgium" condenado a 12 anos de prisão

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O tribunal de Antuérpia, na Bélgica, condenou a 12 anos de prisão, Fouad Belkacem o líder de um grupo radical islamita e considerou que a organização

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O tribunal de Antuérpia, na Bélgica, condenou a 12 anos de prisão, Fouad Belkacem o líder de um grupo radical islamita e considerou que a organização era terrorista e se dedicava a angariar jovens para lutar na Síria e no Iraque.

No total 46 pessoas foram acusadas de pertencer a este grupo, naquele que foi o maior julgamento anti-terrorismo na Bélgica. O juíz garantiu que não há qualquer dúvida de que o chamado “Sharia4belgium” era um grupo terrorista.

A maioria dos arguidos não esteve presente, ainda está a lutar na Síria e no Iraque. Ozana Rodrigues, uma brasileira residente na Bélgica, é mãe de um dos jovens que se tornou jihadista. Ozana garante que preferia que o filho estivesse preso na Bélgica que a lutar na Síria e contestou a sentença aplicada ao líder do grupo, Fouad Belkacem. Acusa-o de ser o responsável pela radicalização de muitos jovens e agora vai passar apenas 12 anos numa prisão que “mais parece um hotel”, sublinha a brasileira.

Michaël Delefortrie esteve a combater na Síria e regressou à Bélgica e foi condenado a 3 anos de pena suspensa. O belga não quis falar aos jornalistas. Só o advogado de defesa, Ergün Top, disse que estas decisões são um sinal de esperança quem foi combater na Síria e no Iraque e se arrependeu: um sinal de que podem regressar, vão ter de assumir a responsabilidade, mas podem ser reintegrados na sociedade.

O correspondente da Euronews, Olaf Bruns, acompanhou o julgamento no tribunal de Antuérpia e lembra “que as penas mais pesadas para alguns dos arguidos podem também servir como elemento dissuasor, uma vez que a Bélgica é o país europeu com mais jihadistas a lutar no Iraque e na Síria.

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