Cimeira Europeia: Tsipras e Merkel encontram-se pela primeira vez

Cimeira Europeia: Tsipras e Merkel encontram-se pela primeira vez
De  Euronews
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O primeiro encontro dos principais protagonistas da Cimeira Europeia aconteceu de forma pacífica, com muitos sorrisos e até abraços, como mandam as

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O primeiro encontro dos principais protagonistas da Cimeira Europeia aconteceu de forma pacífica, com muitos sorrisos e até abraços, como mandam as boas práticas da diplomacia. Mas no final deste encontro dos líderes europeus, poucos esperam que o cenário seja semelhante.
Alexis Tsipras participa pela primeira vez numa cimeira e tem a difícil tarefa de convencer os parceiros de que existe uma nova fórmula para ultrapassar a crise. À chegada ao Conselho Europeu em Bruxelas, Tsipras garantiu que está “confiante que todos juntos vamos conseguir encontrar uma solução viável para curar as feridas da austeridade, para ultrapassar a crise humanitária com que se debate a União Europeia e retomar o caminho do crescimento e da coesão social.”

A chanceler alemã, Angela Merkel, também à entrada para a cimeira afirmou que a Alemanha está sempre disposta a fazer compromissos, mas que a credibilidade da Europa depende do cumprimento das regras e da confiança entre os parceiros.

Mas os ministros das Finanças da Zona Euro não conseguiram chegar a um acordo na última noite e por isso, nem todos estão tão optimistas como o Primeiro-ministro grego. Alexander Stubb, chefe do executivo finlandês, lembrou que “nos últimos 5 anos fizemos tudo para manter a Grécia na Zona Euro e vamos continuar a fazê-lo, mas os compromissos são para manter e devemos estar todos comprometidos.”

Do braço de ferro desta cimeira não devem sair grandes conclusões.
O especialista Janis Emmanouilidis, do Centro de Política Europeia, acredita que a Europa não tem muitas alternativas a não ser chegar a um acordo, mais tarde ou mais cedo. Janis Emmanouilidis considera que “no fim vão chegar a um compromisso. E mesmo se isso acontecer na segunda feira não deve ser o acordo final porque ainda há muitas coisas que têm de ser definidas. É preciso ganhar tempo para que se possam discutir todos os aspectos técnicos, discussão que se deve arrastar até ao verão”.

Entretanto, o governo grego já disse que não quer mais nenhum resgate. Atenas quer ter a autorização para emitir mais dívida pública de curto prazo para fazer face às despesa imediatas enquanto prepara as propostas finais para um novo acordo com os parceiros europeus para os próximos anos.

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