Estratégia contra Estado Islâmico alimenta debate em Washington

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O pedido da administração Obama ao Congresso para autorizar o uso da força militar contra o Estado Islâmico está a alimentar, em Washington, o debate

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O pedido da administração Obama ao Congresso para autorizar o uso da força militar contra o Estado Islâmico está a alimentar, em Washington, o debate sobre a estratégia “certa” para derrotar o grupo extremista.

Tanto entre os democratas do presidente como entre os rivais republicanos o tema está longe de reunir um largo consenso.

O republicano Michael McCaul, presidente do Comité de Segurança Interna da Câmara dos Representantes, diz que “a estratégia atual é mais uma de contenção do que de destruição do Estado Islâmico. Os raides aéreos têm um sucesso limitado. O que falta agora é uma força terrestre, sobretudo na Síria. Não deve vir tudo dos Estados Unidos, mas necessita de uma liderança norte-americana”.

A opção de uma intervenção terrestre encontra, no entanto, poucos apoiantes e a administração já deixou claro que não faz parte das suas intenções.

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, frisou que o objetivo também não é “enviar ao Estado Islâmico um sinal de que pode estabelecer um ‘porto seguro’ noutro sítio. Se for aprovada legislação na qual o Congresso autoriza o uso de força militar contra alvos no Iraque e na Síria, o Estado Islâmico não deve pensar que se for para para um país vizinho, pode sentir-se seguro”.

O correspondente da euronews em Washington, Stefan Grobe, afirma que “como disse McCaul, ‘os bárbaros estão às portas’ e os Estados Unidos precisam de combatê-los. Mas ninguém é a favor de enviar tropas norte-americanos para a região. O que Washington quer é que países como o Egito, a Turquia e a Arábia Saudita assumam o papel e lutem no terreno”.

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