Polícia abate suspeito depois de dois tiroteios em Copenhaga

Polícia abate suspeito depois de dois tiroteios em Copenhaga
De  Rodrigo Barbosa com AFP / EFE
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A polícia abateu um suspeito no centro de Copenhaga, depois dos dois tiroteios que, no espaço de algumas horas, fizeram dois mortos e cinco feridos

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A polícia abateu um suspeito no centro de Copenhaga, depois dos dois tiroteios que, no espaço de algumas horas, fizeram dois mortos e cinco feridos na capital dinamarquesa.

As autoridades procuravam o homem que, pouco depois da meia-noite, abriu fogo junto a uma sinagoga, alvejando uma pessoa na cabeça e ferindo dois polícias, antes de se pôr em fuga.

O local de culto está localizado a cerca de três quilómetros do centro cultural onde se registou, na tarde de ontem, um outro tiroteio durante um debate sobre a liberdade de expressão.

Também neste caso, o suspeito conseguiu fugir. As autoridades estão a averiguar agora se o homem abatido na estação de metro de Norrebro, está ligado com um ou ambos os incidentes.

Em conferência de imprensa, um porta-voz da polícia de Copenhaga tinha explicado antes que, para já, “não se sabe se existe uma ligação entre os dois tiroteios. Seria lógico pensar que sim, mas de momento não existe qualquer indício nesse sentido”.

A polícia classificou o incidente como um ato terrorista, tal como fez a primeira-ministra dinamarquesa com o ataque deste sábado à tarde, que resultou na morte de um homem que assistia ao debate. Três polícias foram feridos quando tentavam proteger os participantes.

As autoridades divulgaram uma foto du suspeito capturada através de uma câmara de vigilância, descrevendo um indivíduo de 1,85 metros, com uma idade entre 25 e 30 anos.

Lars Vilks pode ter sido o principal alvo do ataque. O artista e caricaturista sueco, que participava no debate, vive sob proteção devido às ameaças que recebeu desde a publicação de um desenho, em 2007, do profeta Maomé com um corpo de cão, que gerou fortes protestos por parte da comunidade muçulmana.

Os ataques de Copenhaga ocorrem pouco mais de um mês depois dos atentados perpetrados em Paris por um grupo de extremistas islâmicos, que fizeram 17 mortos.

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