O Qatar convocou o seu embaixador no Egito para consultas sobre os bombardeamentos aéreos egícpios na Líbia contra o grupo Estado Islâmico, que
O Qatar convocou o seu embaixador no Egito para consultas sobre os bombardeamentos aéreos egícpios na Líbia contra o grupo Estado Islâmico, que assassinou 21 cristãos coptas.
Doha exprimiu reservas sobre a decisão unilateral do Egito sobre os ataques. As monarquias do Golfo Pérsico mostraram apoio à posição do Qatar.
O Presidente egípcio nega qualquer agressão contra os líbios.
“É importante que saibam que não agredimos ninguém. O exército egípcio nunca foi agressor ou invasor para se apropriar das terras dos outros. Este exército é para proteção do Egito e dos egípcios”, afirmou o presidente Abdel Fattah al-Sissi.
A querela diplomática é um sinal de que a tensão entre as duas nações ainda está viva, depois de em dezembro terem tentado reconciliar-se de 18 meses de mau estar, face ao apoio do Qatar à Irmandade Muçulmana egípcia.
Os líbios condenaram também a intervenção do Egito no seu território e pediram às Nações Unidas o fim do embargo à venda de armas ao país.
“O apoio da comunidade internacional poderia surgir através do levantamento do embargo de armas para que o nosso exército possa receber material para lidar com esta grande ameaça terrorista”, referiu declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Mohamed Dayri.
O Estado Islâmico preocupa as autoridades de vários países, incluindo europeus. No vídeo da execução dos cristãos coptas, publicado pelos jihadistas na última semana, um homem jura conquistar a capital italiana, Roma.