Grécia adia "fim da Troika" por quatro meses

Grécia adia "fim da Troika" por quatro meses
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Os gregos mostram-se divididos quanto ao resultado do acordo obtido na sexta-feira por Atenas junto do eurogrupo. O prolongamento do programa de

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Os gregos mostram-se divididos quanto ao resultado do acordo obtido na sexta-feira por Atenas junto do eurogrupo.

O prolongamento do programa de resgate por quatro meses evita a temida bancarrota e uma provável saída do euro.

Mas as condições do acordo parecem longe das promessas do novo governo do Syriza que parece adiar por quatro meses o ambicionado “fim da troika”.

“Os acordos são assim, compromissos e negociações. O que interessa a partir de agora é voltar ao trabalho e acreditar que as coisas vão melhorar, que vão ser melhores que antes”, afirma um residente de Atenas.

Um optimismo aparente que não evitou uma nova corrida aos bancos na última semana. Cerca de mil milhões de euros teriam sido levantados nos últimos dias, face ao temor de restrições nos movimentos de capital.

“Parece-me que nada mudou. Claro que mais tarde vão dar-nos algumas migalhas e dizer que tudo corre pelo melhor. O Syriza vai dizer, ‘nós lutámos’, enquanto a oposição vai acusá-los de não fazerem nada e tudo vai voltar ao mesmo, nada de novo”, afirma outro residente.

No seu primeiro discurso à nação desde o acordo, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras afirmou que o entendimento de ontem, “é mais importante para a Europa do que para a Grécia”.

A última palavra depende agora de Bruxelas, na segunda-feira, dia feriado em Atenas.

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