Ucrânia: exército e separatistas implementam plano de paz sem cessar-fogo

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O exército ucraniano e os rebeldes pró-russos tentam pôr em prática o novo acordo de cessar-fogo, quando há notícia de confrontos esporádicos no

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O exército ucraniano e os rebeldes pró-russos tentam pôr em prática o novo acordo de cessar-fogo, quando há notícia de confrontos esporádicos no terreno.

Os rebeldes afirmam-se prontos a iniciar a retirada da artilharia pesada da zona tampão até terça-feira.

Uma manobra que, segundo os acordos de Minsk II, deveria ter sido iniciada na semana passada.

Os dois campos só chegaram a um acordo sbore a retirada, no sábado, depois de terem realizado uma primeira troca de prisioneiros durante a noite.

Cinquenta e dois rebeldes foram libertados, em troca de 130 militares ucranianos nos arredores do bastião rebelde de Lugansk.

Trata-se da mais importante troca de prisioneiros desde o início do ano. Um avanço que está, no entanto longe, de satisfazer as duas partes como afirma Viktor Medvedchuk, um responsável do governo ucraniano:

“Há ainda uma longa lista de desaparecidos, várias centenas de pessoas que foram capturadas pelos separatistas em Donetsk e Lugansk, entre 300 e 494 pessoas. É uma questão complicada pois ninguém sabe onde estão estas pessoas. Se estão vivas, vamos encontrá-las, mas a questão é de saber se não estão mortas”.

A implementação dos acordos de paz coincide com os relatos de 12 novos ataques de rebeldes durante a noite. Kiev acusa os separatistas de prosseguirem as ações nos arredores da cidade portuária de Mariupol que poderia tornar-se no próximo alvo das forças pró-russas.

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