A FIFA recusa qualquer tipo de compensação extra para os clubes europeus pela quase certa realização em pleno outono do Mundial de 2022, no Qatar
A FIFA recusa qualquer tipo de compensação extra para os clubes europeus pela quase certa realização em pleno outono do Mundial de 2022, no Qatar.
First Qatar 2022 Local Organising Committee meeting held in Doha. http://t.co/IQy7dW3Jsc
— FIFA Media (
fifamedia) <a href="https://twitter.com/fifamedia/status/570559256535162880">25 fevereiro 2015</a></blockquote> <script async src="//platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script><blockquote class="twitter-tweet" lang="pt"><p>First Qatar 2022 Local Organising Committee meeting held in Doha. <a href="http://t.co/IQy7dW3Jsc">http://t.co/IQy7dW3Jsc</a></p>— FIFA Media (
fifamedia) 25 fevereiro 2015
A confirmar-se, como tudo indica, a data do torneio entre novembro e dezembro, com a final a ser disputada antes do Natal, vai obrigar a interromper por várias os principais campeonatos europeus. Para além de jogarem o Mundial, os jogadores escolhidos vão ter de ter algum tempo para se adaptarem ao Qatar e, no fim, mais algum tempo para se readaptarem ao campeonato do respetivo clube.
The proposed 2022 #WorldCup timing is now to be discussed & decided at upcoming FIFA Executive Committee meeting, on 19/20 March in Zurich.
— Jérôme Valcke (@jeromevalcke) 25 fevereiro 2015
Jerome Valcke, o secretário-geral da FIFA, reconhece que “a data não é perfeita”, mas garantiu que não há volta a dar e os clubes têm de conformar. “Porque deveríamos pedir desculpa aos clubes? Estendemos o plano de seguros [para os jogadores] de 2018 para 2022 e temos um acordo com os clubes no qual eles são uma das partes que beneficia dos lucros gerados pelo torneio. Receberam cerca de 40 milhões de dólares (35 milhões de euros) em 2010 e 70 milhões (61 milhões de euros) em 2014”, recordou, em Doha, o responsável do organismo que superintende o futebol mundial.
Candidato às eleiçoes para Presidente da FIFA, o português Luís Figo já garantiu não ter planos de repensar a realização do mundial no Qatar, mas prometeu repensar uma maior partilha dos lucros conseguidos na organização dos Mundiais de Futebol.
My full #ForFootball Manifesto can be downloaded at http://t.co/L9uxT5ZVL2pic.twitter.com/mM54rE4LkI
— Luís Figo (@LuisFigo) 19 fevereiro 2015
A assistir à conferência da FIFA na capital do Qatar esteve a enviada especial da euronews. “O Mundial de 2022 no Qatar está há algum tempo no centro das discussões por alegados casos de corrupção. Uma outra polémica pode vir agora a ser destapada caso a marcação do torneio para o outono seja oficialmente aprovada”, avisa Maha Barada.